Governo negocia retirada de forças de segurança da reforma da Previdência
Segundo o presidente Jair Bolsonaro, a categoria dos policiais "nunca teve privilégios" e é possível ainda "desfazer possíveis injustiças"
Reuters
Publicado em 9 de julho de 2019 às 16h39.
Última atualização em 9 de julho de 2019 às 19h35.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira que o governo negocia a retirada das forças de segurança no texto principal da Previdência , que será votado esta semana, para que seja enviada depois por projeto de lei complementar.
Segundo o presidente, a categoria dos policiais "nunca teve privilégios" e é possível ainda "desfazer possíveis injustiças".
"O que eu tenho falado é a questão do privilégio. Todo mundo está colaborando de uma forma ou de outra com essa questão da Previdência. Agora, privilégio essa classe nunca teve. Então, acho que o ajuste passa por aí", disse o presidente.
"Pelo que tudo indica, que chegou ao meu conhecimento é que essas classes -- da segurança pública -- deverão sair da PEC e deverão compor uma lei complementar tão logo seja promulgada essa PEC."
Segundo o presidente, os líderes do governo e o ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, estariam negociando a questão dos policiais.