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Governo mantém crescimento de 3% em 2015, diz Miriam

Governo culpou a frustração com perspectiva de crescimento do PIB por não conseguir cumprir a meta deste ano

Miriam Belchior: ministra disse que o governo mantém a determinação de fazer um superávit primário neste ano (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2014 às 15h41.

Brasília - O governo federal mantém a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto ( PIB ) 3 por cento e de superávit do setor público consolidado de 114,7 bilhões de reais, equivalente a 2 por cento do PIB, em 2015, segundo disse a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, à Comissão Mista de Orçamento nesta terça-feira.

A estimativa de crescimento, que serve de base para o cálculo das receitas governamentais da proposta orçamentária que está tramitando no Congresso, está bem acima das previsões de mercado.

Economistas de instituições financeiras ouvidos no relatório Focus do Banco Central estimam crescimento de apenas 0,8 por cento do PIB no próximo ano.

Nesta terça-feira, o governo enviou ao Congresso Nacional projeto para alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014, já que não irá conseguir cumprir a meta de superávit primário deste ano, de 99 bilhões de reais.

O governo culpou a frustração com perspectiva de crescimento do PIB por não conseguir cumprir a meta deste ano.

A ministra disse que o governo mantém a determinação de fazer um superávit primário neste ano, mas que ao mesmo tempo considera importante garantir os investimentos.

O projeto de lei propõe que todos os investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as desonerações tributárias possam ser descontados da meta de superávit deste ano. Até setembro, esse montante totalizava 123 bilhões de reais.

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Economistas de instituições financeiras ouvidos no relatório Focus do Banco Central estimam crescimento de apenas 0,8 por cento do PIB no próximo ano.

Nesta terça-feira, o governo enviou ao Congresso Nacional projeto para alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014, já que não irá conseguir cumprir a meta de superávit primário deste ano, de 99 bilhões de reais.

O governo culpou a frustração com perspectiva de crescimento do PIB por não conseguir cumprir a meta deste ano.

A ministra disse que o governo mantém a determinação de fazer um superávit primário neste ano, mas que ao mesmo tempo considera importante garantir os investimentos.

O projeto de lei propõe que todos os investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as desonerações tributárias possam ser descontados da meta de superávit deste ano. Até setembro, esse montante totalizava 123 bilhões de reais.

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