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Governo japonês quer dobrar imposto sobre o consumo

A finalidade da proposta é perpetuar o sistema de proteção social e conter a dívida colossal do país

O primeiro-ministro de centro-esquerda coloca em jogo o futuro político com esta reforma (Kazuhiro Nogi/AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2012 às 07h30.

Tóquio - O primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, anunciou nesta terça-feira que apresentará até o fim de março um projeto para dobrar o imposto sobre o consumo, para perpetuar o sistema de proteção social e conter a dívida colossal do país.

"O projeto de lei do governo e da coalizão majoritária contempla aumentar a taxa sobre o consumo (atualmente de 5%) para 8% em abril de 2014 e a 10% em outubro de 2015, se a economia se recuperar até lá", declarou Noda diante da Câmara de Deputados na retomada da sessão parlamentar.

O primeiro-ministro de centro-esquerda coloca em jogo o futuro político com esta reforma, que os conservadores, majoritários no Senado, prometeram combater.

Após chegar ao poder em setembro passado, Noda, partidário do rigor orçamentário, apresenta este aumento fiscal indireto como indispensável para manter a proteção social de uma população japonesa que envelhece.

Já a dívida da terceira potência econômica mundial alcança 200% de seu Produto Interno Bruto, a proporção mais alta entre os países desenvolvidos, e o Governo financia mais da metade de seu orçamento com a emissão de novas obrigações.

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O primeiro-ministro de centro-esquerda coloca em jogo o futuro político com esta reforma, que os conservadores, majoritários no Senado, prometeram combater.

Após chegar ao poder em setembro passado, Noda, partidário do rigor orçamentário, apresenta este aumento fiscal indireto como indispensável para manter a proteção social de uma população japonesa que envelhece.

Já a dívida da terceira potência econômica mundial alcança 200% de seu Produto Interno Bruto, a proporção mais alta entre os países desenvolvidos, e o Governo financia mais da metade de seu orçamento com a emissão de novas obrigações.

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