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Governo economiza R$ 1,8 bilhão em 12 meses

Os gastos com a manutenção da máquina pública acumulam queda de 4,95% desde outubro de 2015

Investimento: Tesouro promete novas mudanças (Foto/Thinkstock)
AB

Agência Brasil

Publicado em 29 de novembro de 2016 às 17h26.

Última atualização em 29 de novembro de 2016 às 17h28.

Os gastos com a manutenção da máquina pública acumulam queda de 4,95%, descontada a inflação , nos 12 meses terminados em outubro.

Em valores reais (corrigidos pela inflação), o recuo chega a R$ 1,838 bilhão, segundo dados foram divulgados hoje (29) pelo Ministério do Planejamento.

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De janeiro a outubro, o Poder Executivo cortou os gastos administrativos em 3,15% em relação ao mesmo período do ano passado, também descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

A redução chega a R$ 688 milhões em relação ao mesmo período do ano passado, considerando a inflação.

Segundo o Ministério do Planejamento, a maior queda real nos 12 meses encerrados em outubro foi registrada nos gastos com combustíveis e lubrificantes, cuja despesa caiu 30,9% em termos reais.

Em segundo lugar, ficaram as despesas com serviços de telecomunicações, que caíram 28,1% na mesma comparação.

Em terceiro lugar, estão os gastos com passagens aéreas e locomoção, que tiveram queda real de 25,5% em 12 meses. De acordo com o Planejamento, essa despesa cai há 23 meses seguidos após a adoção da compra direta de passagens por órgãos públicos, sem a intermediação de agências de turismo. Em quarto lugar, estão os gastos com locação de veículos, com retração real de 17,4%.

Divulgado a cada três meses pelo Ministério do Planejamento, o Boletim de Custeio Administrativo traz atualizações mensais das informações sobre as despesas agrupadas em oito itens: serviços de apoio, material de consumo, comunicação e processamento de dados, locação e conservação de bens imóveis, energia elétrica e água, locação e conservação de bens móveis, diárias e passagens e outros serviços.

Desses itens, apenas energia elétrica e outros serviços - que engloba serviços bancários e de consultorias - cresceram acima da inflação nos 12 meses terminados em outubro.

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