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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h21.
O governo deve apresentar em breve medidas fiscais preventivas e temporárias, conforme afirmou o ministro do Planejamento, Guilherme Dias, para compensar a perda de arrecadação causada pelo atraso na votação da prorrogação da CPMF.
Segundo análise do BBV, esse anúncio do ministro tem como objetivo acalmar o mercado financeiro, já que superávit primário do setor público não apresenta folga em relação às metas do FMI.
Além do aumento do IOF para algumas operações, que resultaria em apenas 20% da arrecadação da CPMF (R$ 1 bilhão), não restam muitas alternativas para o governo ampliar sua margem no campo fiscal, afirma o relatório diário do BBV.
"Vale lembrar que após o contingenciamento de R$ 12,2 bilhões de despesas do Executivo, após a revisão do Orçamento, o espaço para cortes de despesas públicas não é dos maiores", afirma o relatório.
O relatório diário do BBV Banco comenta ainda as pesquisas eleitorais, o nível da atividade industrial, a crise argentina e o superávit da balança comercial brasileira. Clique aqui para ler o relatório completo.