Governo defende 100% de capital de fora nas aéreas
Para o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, afirmar que a abertura total do setor vai aniquilar as empresas nacionais é uma "visão preconceituosa"
Da Redação
Publicado em 23 de junho de 2016 às 11h51.
Brasília - As críticas de empresários do setor aéreo à aprovação, pela Câmara dos Deputados, da abertura da participação de empresas estrangeiras de até 100% do capital das companhias aéreas nacionais não arrefeceram o apoio do governo à medida.
Para o ministro dos Transportes , Portos e Aviação Civil, Mauricio Quintella, afirmar que a abertura total do setor vai aniquilar as empresas nacionais é uma "visão preconceituosa".
Ele informou que o Senado deve votar na semana que vem a medida. Caso seja aprovada, segue para sanção do presidente em exercício Michel Temer.
"As empresas do setor estão precisando de recurso externo. Conversei com essas companhias, elas apoiam integralmente a proposta dos 100%", disse Quintella ao jornal O Estado de S. Paulo.
"Esse é um mercado crescente. Essa mudança vai melhorar a competitividade, a troca de experiências. É uma excelente medida, que vai injetar recursos nas companhias."
O ministro também recorreu a outros setores que tiveram seus mercados abertos para agentes internacionais como forma de destacar os benefícios da proposta.
"Tem setor mais estratégico que o de telecomunicações ou o mercado financeiro? E ambos estão abertos. Então penso que há uma visão preconceituosa. Logo vão perceber que é uma proposta fundamental para apoiar esse setor."
A aprovação pela Câmara da Medida Provisória 714/2016 causou indignação no Sindicato Nacional das Empresas de Administração Aeroportuária (Sineaa), que representa companhias que administram terminais pelo País, entre essas a Infraero.
Segundo Pedro Azambuja, presidente do Sineaa, a decisão poderá acabar com as empresas nacionais, porque elas ficariam completamente reféns de operações internacionais.
"Não temos nada contra abrir o mercado para o capital estrangeiro. E isso já acontece com os aeroportos. Agora, se você ceder tudo, acaba com o mercado nacional", disse Azambuja.
O representante das empresas de administração aeroportuária defende a proposta que foi apresentada originalmente pela comissão mista: aumento de 20% para 49% no limite de capital estrangeiro nas aéreas.
Esse é o mesmo índice defendido pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), entidade que representa as aéreas Avianca, Azul, Gol e Latam.
Por conta de interesses distintos de seus associados, porém, a Abear afirma que não é contra nem a favor da decisão abrir 100% do mercado para empresas internacionais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Brasília - As críticas de empresários do setor aéreo à aprovação, pela Câmara dos Deputados, da abertura da participação de empresas estrangeiras de até 100% do capital das companhias aéreas nacionais não arrefeceram o apoio do governo à medida.
Para o ministro dos Transportes , Portos e Aviação Civil, Mauricio Quintella, afirmar que a abertura total do setor vai aniquilar as empresas nacionais é uma "visão preconceituosa".
Ele informou que o Senado deve votar na semana que vem a medida. Caso seja aprovada, segue para sanção do presidente em exercício Michel Temer.
"As empresas do setor estão precisando de recurso externo. Conversei com essas companhias, elas apoiam integralmente a proposta dos 100%", disse Quintella ao jornal O Estado de S. Paulo.
"Esse é um mercado crescente. Essa mudança vai melhorar a competitividade, a troca de experiências. É uma excelente medida, que vai injetar recursos nas companhias."
O ministro também recorreu a outros setores que tiveram seus mercados abertos para agentes internacionais como forma de destacar os benefícios da proposta.
"Tem setor mais estratégico que o de telecomunicações ou o mercado financeiro? E ambos estão abertos. Então penso que há uma visão preconceituosa. Logo vão perceber que é uma proposta fundamental para apoiar esse setor."
A aprovação pela Câmara da Medida Provisória 714/2016 causou indignação no Sindicato Nacional das Empresas de Administração Aeroportuária (Sineaa), que representa companhias que administram terminais pelo País, entre essas a Infraero.
Segundo Pedro Azambuja, presidente do Sineaa, a decisão poderá acabar com as empresas nacionais, porque elas ficariam completamente reféns de operações internacionais.
"Não temos nada contra abrir o mercado para o capital estrangeiro. E isso já acontece com os aeroportos. Agora, se você ceder tudo, acaba com o mercado nacional", disse Azambuja.
O representante das empresas de administração aeroportuária defende a proposta que foi apresentada originalmente pela comissão mista: aumento de 20% para 49% no limite de capital estrangeiro nas aéreas.
Esse é o mesmo índice defendido pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), entidade que representa as aéreas Avianca, Azul, Gol e Latam.
Por conta de interesses distintos de seus associados, porém, a Abear afirma que não é contra nem a favor da decisão abrir 100% do mercado para empresas internacionais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.