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Governo começa a perceber melhoras na economia, diz ministro

Segundo o ministro interino do Planejamento, já há uma sensação de melhoria e a expectativa de inflação é menor do que as estimativas anteriores

Economia: segundo o ministro interino do Planejamento, já há uma sensação de melhoria e a expectativa de inflação é menor do que as estimativas anteriores (REUTERS/Sergio Moraes)
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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2016 às 16h18.

Brasília - O ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou nesta terça-feira, 13, durante audiência pública na Câmara , que o governo começa a perceber melhora nas expectativas sobre a economia brasileira.

Segundo ele, já há uma sensação de melhoria e a expectativa de inflação é menor do que as estimativas anteriores.

"É importante pontuar que a situação é muito difícil, temos situação fiscal muito apertada, mas a economia começa a dar alguns sinais de recuperação que nos alegram e nos motivam para desafios que temos pela frente", disse durante sessão da Comissão Mista de Orçamento (CMO).

"É preciso que se tenha consciência e clareza de que não podemos implementar nos próximos 20 anos a trajetória que implementamos nos últimos 20 anos, sob pena de colocar o país em sério risco fiscal", afirmou Dyogo Oliveira.

O ministro disse ainda que os parâmetros usados pelo governo são muito próximos em termos de projeções para 2017. Ele lembrou ainda que a revisão do PIB que o governo fez é justificada pela melhora nas expectativas dos indicadores.

"Mesmo assim, há necessidade de um ajuste fiscal gradual, mas contínuo. Teremos que fazer grandes esforços em 2017, 2018 e 2019 para trazer orçamento federal de volta para o equilíbrio", defendeu.

Como em suas últimas falas, o ministro reforçou que as despesas obrigatórias têm um grande impacto no Orçamento federal, assim como as previdenciárias.

Ao explicar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2017, Dyogo reforçou que o governo aplicou a regra da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto para o gasto público.

"Algumas despesas estão excluídas dessa regra como as transferências de receitas a outros entes da federação, as transferências obrigatórias, créditos extraordinários, capitalização de empresas públicas e despesas com o processo eleitoral", lembrou.

Juros da dívida

O ministro interino afirmou que a previsão do governo com o pagamento de juros da dívida em 2017 é de R$ 339 bilhões, o equivalente a 4,97% do Produto Interno Bruto (PIB).

A declaração do ministro foi dada após questionamento da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) durante audiência pública.

Durante a sessão, o ministro negou, mais uma vez, que o governo esteja mudando a Constituição quanto ao mínimo para saúde e educação.

"Não se fala em outra regra para educação e saúde a não ser aquela vigente na Constituição e para 2017, os recursos que estão sendo aplicados estão acima do mínimo", disse.

Ao defender um Orçamento justo, Dyogo afirmou que os parlamentares precisarão de "bastante parcimônia, atenção e cuidado com este orçamento e com os próximos".

Segundo ele, a situação fiscal do País demanda bastante atenção, medidas bastante duras e enérgicas para voltar a ter trajetórias de resultados e dívida que tragam a confiança dos investidores e pessoas.

"Congresso e comissão terão sabedora e parcimônia com cuidado para aprovação da PLOA 2017 e subsequentes", destacou.

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Brasília - O ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou nesta terça-feira, 13, durante audiência pública na Câmara , que o governo começa a perceber melhora nas expectativas sobre a economia brasileira.

Segundo ele, já há uma sensação de melhoria e a expectativa de inflação é menor do que as estimativas anteriores.

"É importante pontuar que a situação é muito difícil, temos situação fiscal muito apertada, mas a economia começa a dar alguns sinais de recuperação que nos alegram e nos motivam para desafios que temos pela frente", disse durante sessão da Comissão Mista de Orçamento (CMO).

"É preciso que se tenha consciência e clareza de que não podemos implementar nos próximos 20 anos a trajetória que implementamos nos últimos 20 anos, sob pena de colocar o país em sério risco fiscal", afirmou Dyogo Oliveira.

O ministro disse ainda que os parâmetros usados pelo governo são muito próximos em termos de projeções para 2017. Ele lembrou ainda que a revisão do PIB que o governo fez é justificada pela melhora nas expectativas dos indicadores.

"Mesmo assim, há necessidade de um ajuste fiscal gradual, mas contínuo. Teremos que fazer grandes esforços em 2017, 2018 e 2019 para trazer orçamento federal de volta para o equilíbrio", defendeu.

Como em suas últimas falas, o ministro reforçou que as despesas obrigatórias têm um grande impacto no Orçamento federal, assim como as previdenciárias.

Ao explicar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2017, Dyogo reforçou que o governo aplicou a regra da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto para o gasto público.

"Algumas despesas estão excluídas dessa regra como as transferências de receitas a outros entes da federação, as transferências obrigatórias, créditos extraordinários, capitalização de empresas públicas e despesas com o processo eleitoral", lembrou.

Juros da dívida

O ministro interino afirmou que a previsão do governo com o pagamento de juros da dívida em 2017 é de R$ 339 bilhões, o equivalente a 4,97% do Produto Interno Bruto (PIB).

A declaração do ministro foi dada após questionamento da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) durante audiência pública.

Durante a sessão, o ministro negou, mais uma vez, que o governo esteja mudando a Constituição quanto ao mínimo para saúde e educação.

"Não se fala em outra regra para educação e saúde a não ser aquela vigente na Constituição e para 2017, os recursos que estão sendo aplicados estão acima do mínimo", disse.

Ao defender um Orçamento justo, Dyogo afirmou que os parlamentares precisarão de "bastante parcimônia, atenção e cuidado com este orçamento e com os próximos".

Segundo ele, a situação fiscal do País demanda bastante atenção, medidas bastante duras e enérgicas para voltar a ter trajetórias de resultados e dívida que tragam a confiança dos investidores e pessoas.

"Congresso e comissão terão sabedora e parcimônia com cuidado para aprovação da PLOA 2017 e subsequentes", destacou.

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