Governo argentino faz projeto para regular telecomunicações
Projeto passará primeiro pelo Senado. Se aprovado, será enviado à Câmara dos Deputados
Da Redação
Publicado em 29 de outubro de 2014 às 15h55.
Buenos Aires - O governo da Argentina anunciou nesta quarta-feira que enviou ao Congresso o projeto de lei "Argentina Digital" para declarar de interesse público o desenvolvimento das tecnologias da informação e comunicação, estabelecendo garantias para neutralidade da rede e a regulação do mercado.
"Estamos garantindo a liberdade de expressão", disse o secretário de Comunicações da Argentina, Norberto Berner, que afirmou que a norma também tem como objetivo acabar com o monopólio do setor das telecomunicações.
O projeto passará primeiro pelo Senado. Se aprovado, será enviado à Câmara dos Deputados.
"Há três companhias no mercado de telefonia fixa, celular e banda larga, além de duas para a TV por assinatura. Cinco empresas dividem 88% do mercado e não é assim no mundo todo. É preciso se adequar à modernidade", afirmou o ministro da Economia, Axel Kicillof.
O ministro do Planejamento, Julio de Vido, disse que a nova lei vai permitir expandir o acesso à informação, garantindo que o serviço chegue a mais localidades e atenda também as camadas mais pobres da população.
O ministro mencionou esforços já realizados para expandir a fibra ótica, o impulso à televisão digital e o recente lançamento do primeiro satélite de comunicações da Argentina, o Arsat-1, produzido no próprio país.
"As disposições desta lei têm como finalidade garantir o direito humano às telecomunicações, reconhecer às tecnologias da informação e as comunicações (TIC) como um fator preponderante na independência tecnológica e produtiva da nação", estabelece o primeiro artigo do projeto de lei, segundo comunicado da presidência da Argentina.
"A "Argentina Digital" buscará manter a neutralidade da rede e promover o papel do estado como um planejador, incentivando a concorrência e a geração de emprego", acrescenta o documento.
Kicillof destacou o dinamismo do setor, que hoje representa uma porcentagem importante das despesas familiares na Argentina.
"O que este projeto de lei propõe é pôr como serviço público essa infraestrutura, regulando a velocidade e a tarifa para que se possibilite o investimento, mas que a cada um de nós só chegue um único cabo", declarou o ministro, ressaltando que a lei não regula os conteúdos transmitidos.
Buenos Aires - O governo da Argentina anunciou nesta quarta-feira que enviou ao Congresso o projeto de lei "Argentina Digital" para declarar de interesse público o desenvolvimento das tecnologias da informação e comunicação, estabelecendo garantias para neutralidade da rede e a regulação do mercado.
"Estamos garantindo a liberdade de expressão", disse o secretário de Comunicações da Argentina, Norberto Berner, que afirmou que a norma também tem como objetivo acabar com o monopólio do setor das telecomunicações.
O projeto passará primeiro pelo Senado. Se aprovado, será enviado à Câmara dos Deputados.
"Há três companhias no mercado de telefonia fixa, celular e banda larga, além de duas para a TV por assinatura. Cinco empresas dividem 88% do mercado e não é assim no mundo todo. É preciso se adequar à modernidade", afirmou o ministro da Economia, Axel Kicillof.
O ministro do Planejamento, Julio de Vido, disse que a nova lei vai permitir expandir o acesso à informação, garantindo que o serviço chegue a mais localidades e atenda também as camadas mais pobres da população.
O ministro mencionou esforços já realizados para expandir a fibra ótica, o impulso à televisão digital e o recente lançamento do primeiro satélite de comunicações da Argentina, o Arsat-1, produzido no próprio país.
"As disposições desta lei têm como finalidade garantir o direito humano às telecomunicações, reconhecer às tecnologias da informação e as comunicações (TIC) como um fator preponderante na independência tecnológica e produtiva da nação", estabelece o primeiro artigo do projeto de lei, segundo comunicado da presidência da Argentina.
"A "Argentina Digital" buscará manter a neutralidade da rede e promover o papel do estado como um planejador, incentivando a concorrência e a geração de emprego", acrescenta o documento.
Kicillof destacou o dinamismo do setor, que hoje representa uma porcentagem importante das despesas familiares na Argentina.
"O que este projeto de lei propõe é pôr como serviço público essa infraestrutura, regulando a velocidade e a tarifa para que se possibilite o investimento, mas que a cada um de nós só chegue um único cabo", declarou o ministro, ressaltando que a lei não regula os conteúdos transmitidos.