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Governadores preparam ações para economia do Sudeste

Governadores de Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo se reuniram para echar uma pauta com sugestões de medidas de estímulo para o Sudeste

Real: governadores da região destacaram cinco medidas para estimular a economia que serão apresentadas nos próximos dias (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2015 às 20h22.

Rio de Janeiro - Os governadores de Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo se reuniram nesta terça-feira para fechar uma pauta com sugestões de medidas de estímulo econômico para o Sudeste que será levada à presidente Dilma Rousseff e aos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados.

Preocupados com a paralisia da economia em seus Estados e os reflexos negativos sobre o mercado de trabalho, os governadores da região destacaram cinco medidas para estimular a economia que serão apresentadas nos próximos dias.

Eles pleiteiam as mesmas condições de financiamento oferecidas pelo governo federal, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no programa federal de concessões lançado recentemente. Essas condições valeriam para Parcerias Público Privadas (PPP) nos Estados do Sudeste.

"A grande preocupação é com a retração da atividade econômica. São 100 mil por mês de desempregados e podemos perder mais 600 mil desempregados até o final do ano. Defendemos uma agenda positiva para preservar e criar novos empregos", afirmou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

"Há algumas áreas que podem gerar rápido muitos empregos. Infra e logística são oportunidades. Destacamos o equilíbrio das contas públicas, mas alguns setores poderiam ajudar", acrescentou.

Outra reivindicação é que impostos pagos ao governo federal (Pis-Pasep/Cofins) por empresas de água, esgoto e saneamento sejam destinados a um fundo e que esses recursos sejam redirecionados a novos investimentos na própria área e em setores que geram emprego e renda em grande volume, como construção civil e infraestrutura.

Segundo os governadores, as demandas não são incompatíveis com o esforço fiscal do governo em 2015 para atingir a meta de superávit primário de cerca de 1,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

"Faremos um somatório de esforço e sugestões ao Congresso e a Dilma, porque estamos preocupados... ressaltamos a importância do ajuste fiscal... mas muito preocupados com emprego. Todos querendo geração de emprego e renda. Para cumprir com isso precisamos ter receita", afirmou o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB).

As reivindicações dos governadores do Sudeste preveem ainda apoio do governo federal para acesso a fundos garantidores que alavanquem investimentos; o incremento nas exportações através da redução de custos e ampliação do crédito; troca de experiências de resultados nos processos de concessões e PPPs.

O acordo firmado nesta terça-feira também pelos governadores de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), e do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB), contempla ainda a intensificação de ações conjuntas na área de segurança.

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Rio de Janeiro - Os governadores de Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo se reuniram nesta terça-feira para fechar uma pauta com sugestões de medidas de estímulo econômico para o Sudeste que será levada à presidente Dilma Rousseff e aos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados.

Preocupados com a paralisia da economia em seus Estados e os reflexos negativos sobre o mercado de trabalho, os governadores da região destacaram cinco medidas para estimular a economia que serão apresentadas nos próximos dias.

Eles pleiteiam as mesmas condições de financiamento oferecidas pelo governo federal, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no programa federal de concessões lançado recentemente. Essas condições valeriam para Parcerias Público Privadas (PPP) nos Estados do Sudeste.

"A grande preocupação é com a retração da atividade econômica. São 100 mil por mês de desempregados e podemos perder mais 600 mil desempregados até o final do ano. Defendemos uma agenda positiva para preservar e criar novos empregos", afirmou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

"Há algumas áreas que podem gerar rápido muitos empregos. Infra e logística são oportunidades. Destacamos o equilíbrio das contas públicas, mas alguns setores poderiam ajudar", acrescentou.

Outra reivindicação é que impostos pagos ao governo federal (Pis-Pasep/Cofins) por empresas de água, esgoto e saneamento sejam destinados a um fundo e que esses recursos sejam redirecionados a novos investimentos na própria área e em setores que geram emprego e renda em grande volume, como construção civil e infraestrutura.

Segundo os governadores, as demandas não são incompatíveis com o esforço fiscal do governo em 2015 para atingir a meta de superávit primário de cerca de 1,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

"Faremos um somatório de esforço e sugestões ao Congresso e a Dilma, porque estamos preocupados... ressaltamos a importância do ajuste fiscal... mas muito preocupados com emprego. Todos querendo geração de emprego e renda. Para cumprir com isso precisamos ter receita", afirmou o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB).

As reivindicações dos governadores do Sudeste preveem ainda apoio do governo federal para acesso a fundos garantidores que alavanquem investimentos; o incremento nas exportações através da redução de custos e ampliação do crédito; troca de experiências de resultados nos processos de concessões e PPPs.

O acordo firmado nesta terça-feira também pelos governadores de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), e do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB), contempla ainda a intensificação de ações conjuntas na área de segurança.

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