Moscou - A Gazprom planeja adotar sanções contra as companhias europeias que fornecerem gás russo para a Ucrânia por meio do sistema de fluxo inverso, advertiu nesta sexta-feira o diretor da companhia, Alexei Miller.
"A Gazprom introduzirá limitações ao abastecimento de gás para os países onde for registrado o envio por fluxo inverso (para a Ucrânia), com todas as consequências para as companhias europeias" que vendam gás russo para Kiev, disse Miller.
O comissário europeu de Energia, Gunther Oettinger, disse ontem que a Ucrânia está ativando o mecanismo de fluxo inverso, que faz com que o gás circule em duas direções nos gasodutos, o que na prática permite à UE revender a melhor preço o gás russo para Kiev.
A Rússia decretou um corte do abastecimento de gás para a Ucrânia em 16 de junho.
Kiev está negociando com companhias eslovacas, polonesas e húngaras sobre as condições para poder receber gás russo.
A Rússia cortou o fluxo de gás para a Ucrânia diante da negativa de Kiev de pagar uma dívida acumulada pelo fornecimento do combustível que supera US$ 4,5 bilhões.
O corte se seguiu ao fracasso das negociações russo-ucranianas com mediação europeia para buscar uma solução para a disputa entre Moscou e Kiev sobre o preço do gás russo.
- 1. Gás para mais de meio século
1 /12(Marcos Morteira)
São Paulo – Em dez anos, as reservas brasileiras provadas de
gás natural,
combustível que reponde por 9% da matriz energética nacional, registraram crescimento de 150%, atingindo 0,5 trilhões de metros cúbicos (m³). Um desempenho bem superior ao crescimento médio das reservas recuperáveis globais, de 23% entre 2001 e 2011. No entanto, no ranking geral de reservas provadas de
gás natural, o Brasil ocupa o 31º lugar, conforme
relatório estatístico anual da
energia mundial, preparado pela companhia de gás e
petróleo BP. O estudo mostra que as reservas mundiais provadas do combustível cresceram 23% na última década, atingindo um total de 208,4 trilhões de metros cúbicos em 2011,
energia suficiente para garantir a produção por pelo menos 60 anos. Conheça a seguir, as 10 maiores reservas nacionais de gás natural.
- 2. 1 - Rússia
2 /12(Getty Images)
Participação mundial: 21,4% Reservas provadas em 2011: 44,6 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 42,4 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 5,2%
- 3. 2 - Irã
3 /12(Getty Images)
Participação mundial: 15,9% Reservas provadas em 2011: 33,1 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 26,1 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 26,8%
- 4. 3 - Catar
4 /12(Getty Images)
Participação mundial: 12% Reservas provadas em 2011: 25 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 25,8 trilhões de m³ Queda em 10 anos: 3,1%
- 5. 4 - Turquemenistão
5 /12(Wikimedia Commons)
Participação mundial: 11,7% Reservas provadas em 2011: 24,3 trilhões de m³ Reservadas provadas em 2001: 2,6 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 834%
- 6. 5 - Estados Unidos
6 /12(Getty Images)
Participação mundial: 4,1% Reservas provadas em 2011: 8,5 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 5,2 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 63,5%
- 7. 6 - Arábia Saudita
7 /12(Wikimedia Commons)
Participação mundial: 3,9% Reservas provadas em 2011: 8,2 trilhões de m³ Reservas provadas em 1991: 6,5 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 26,2%
- 8. 7 - Emirados Árabes
8 /12(Getty Images)
Participação mundial: 2,9% Reservas provadas em 2011: 6,1 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 6,1 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 0%
- 9. 8 - Venezuela
9 /12(Wikimedia Commons)
Participação mundial: 2,7% Reservas provadas em 2011: 5,5 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 4,2 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 31%
- 10. 9 - Nigéria
10 /12(Getty Images)
Participação mundial: 2,5% Reservas provadas em 2011: 5,1 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 4,6 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 11%
- 11. 10 - Argélia
11 /12(Wikimedia Commons)
Participação mundial: 2,2% Reservas provadas em 2011: 4,5 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 4,5 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 0%
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12 /12(Sergio Moraes/Reuters)