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Gastos com educação podem ser cortados este ano

Equipe econômica está considerando um aumento menor nos gastos em educação para conseguir atingir meta fiscal, segundo a Folha

Educação - 88º lugar do mundo (A2 Fotografia/José Luis da Conceição)

João Pedro Caleiro

Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 12h03.

São Paulo - O orçamento federal brasileiro aprovado para 2014 prevê gastos de R$ 82,3 bilhões com educação .

É 14% acima dos US$ 71,7 blhões de 2013 e mais que o dobro do que se gastava em 2009 - mas este aumento pode estar sob risco.

De acordo com reportagem publicada hoje na Folha de São Paulo, a equipe econômica está considerando cortes nesta área. Seria possível diminuir o ritmo dos gastos mantendo algum crescimento em relação a 2013.

O objetivo é garantir um superávit fiscal, a economia que o governo faz para rolar a dívida pública , na ordem de 2% do PIB - algo em torno de R$ 30 bilhões.

O superávit fiscal foi um dos pontos de descontentamento do mercado com o governo Dilma no ano passado. Depois de um primeiro semestre fraco, a meta acabou sendo alcançada com a ajuda de receitas extraordinárias.

Decisões

A decisão ainda precisa ser tomada pela presidente Dilma Rousseff . Havia alguma expectativa de que ela anunciaria o patamar em Davos, mas ela se limitou a dizer que as contas públicas tiveram "melhora qualitativa" e que a meta "será condizente com a diminuição do endividamento".

Ontem, em Cuba, ela desautorizou qualquer informação divulgada sobre o assunto: "Ninguém do governo falou quanto vai ser cortado nem qual o superávit primário", disse a jornalistas presentes na cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

O ministro da Fazenda Guido Mantega também afirmou ontem que o corte ainda não foi definido, mas será divulgado antes da data-limite de 20 de fevereiro.

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O objetivo é garantir um superávit fiscal, a economia que o governo faz para rolar a dívida pública , na ordem de 2% do PIB - algo em torno de R$ 30 bilhões.

O superávit fiscal foi um dos pontos de descontentamento do mercado com o governo Dilma no ano passado. Depois de um primeiro semestre fraco, a meta acabou sendo alcançada com a ajuda de receitas extraordinárias.

Decisões

A decisão ainda precisa ser tomada pela presidente Dilma Rousseff . Havia alguma expectativa de que ela anunciaria o patamar em Davos, mas ela se limitou a dizer que as contas públicas tiveram "melhora qualitativa" e que a meta "será condizente com a diminuição do endividamento".

Ontem, em Cuba, ela desautorizou qualquer informação divulgada sobre o assunto: "Ninguém do governo falou quanto vai ser cortado nem qual o superávit primário", disse a jornalistas presentes na cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

O ministro da Fazenda Guido Mantega também afirmou ontem que o corte ainda não foi definido, mas será divulgado antes da data-limite de 20 de fevereiro.

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