Gasolina terá impacto pequeno na inflação, diz Mantega
Para garantir o cenário mais positivo, o ministro admitiu a necessidade de corte nas despesas públicas
Da Redação
Publicado em 7 de novembro de 2014 às 11h33.
São Paulo - O ministro da Fazenda , Guido Mantega , informou que o impacto do aumento da gasolina sobre a inflação deverá ser pequeno, em apenas 0,1 ponto percentual.
Ele comemorou o resultado satisfatório do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), e que passou de 0,57% para 0,42% ,com variação menor em 12 meses (de 6,75% para 6,79%).
“Estamos em uma boa trajetória”, avaliou Mantega. Segundo ele, problemas que afetaram a economia neste ano como a estiagem, as restrições ao crédito, os eventos como a Copa do Mundo e as eleições não deverão atrapalhar a economia no próximo ano.
Diante disso com recuperação prevista das commodities (produtos primários com cotação no mercado internacional) e maior facilidade ao consumo deverão resultar em crescimento das atividades. Esses fatores tiveram alguma interferência, mas são problemas passageiros.
Para garantir o cenário mais positivo, o ministro admitiu a necessidade de corte nas despesas públicas.
Ele anunciou que estão sendo estudadas medidas de corte de subsídios envolvendo o seguro desemprego, auxílio doença e pensão por morte.
Só neste último caso, elas atingem algo em torno de R$ 90 bilhões. Mantega, porém, não detalhou como isso será feito.
Ao ser questionado por jornalistas sobre a meta do Superavit Primário para 2015, o ministro informou que o governo trabalha com um orçamento entre 2% a 2,5%. "A revisão, no entanto, da proposta feita em agosto depende do levantamento fiscal de novembro para depois ser encaminhada ao Congresso Nacional.Temos que avaliar à luz do cenário mais atual”, disse.
O ministro deu essas informações ao participar de um seminário na Fundação Getulio Vargas, em São Paulo. No encontro, ele fez uma avaliação positiva da economia, justificando que o baixo crescimento é efeito da política anticíclica da crise financeira internacional de 2008, mas quando comparada a situação dos países membros do G20, o Brasil teve uma situação mais vantajosa.
“A maioria dos países do G20 não conseguiram fazer superávit primário, nós somos um dos poucos que conseguimos manter o resultado positivo mesmo em um período de crise”.
Ele projeta que o resultado continuará positivo em 2015. Mantega considera que está ocorrendo um atraso na economia mundial para vencer os efeitos da crise, mas devagarinho vamos ter uma melhora.
Ele justificou que a estratégia de manter o crédito dos bancos públicos com taxas inferiores aos do setor privado, é apenas anticíclica.
A sua expectativa é de que as instituições financeiras privadas ampliem as ofertas, retirando a necessidade de uma atuação do setor público.
Ao falar sobre a evolução econômica do país, nos últimos anos, no seminário, ele destacou a criação de empregos que teve um aumento, passando de 66,5 milhões, em 2002 para 118 milhões, em 2014.
Segundo o ministro, o Brasil ainda é considerado um país de grande atratividade para investimentos, citando que eles somaram , nos últimos 12 meses US$ 66,5 bilhões. O Brasil possui uma situação de solidez financeira com as reservas em US$ 380 bilhões.
São Paulo - O ministro da Fazenda , Guido Mantega , informou que o impacto do aumento da gasolina sobre a inflação deverá ser pequeno, em apenas 0,1 ponto percentual.
Ele comemorou o resultado satisfatório do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), e que passou de 0,57% para 0,42% ,com variação menor em 12 meses (de 6,75% para 6,79%).
“Estamos em uma boa trajetória”, avaliou Mantega. Segundo ele, problemas que afetaram a economia neste ano como a estiagem, as restrições ao crédito, os eventos como a Copa do Mundo e as eleições não deverão atrapalhar a economia no próximo ano.
Diante disso com recuperação prevista das commodities (produtos primários com cotação no mercado internacional) e maior facilidade ao consumo deverão resultar em crescimento das atividades. Esses fatores tiveram alguma interferência, mas são problemas passageiros.
Para garantir o cenário mais positivo, o ministro admitiu a necessidade de corte nas despesas públicas.
Ele anunciou que estão sendo estudadas medidas de corte de subsídios envolvendo o seguro desemprego, auxílio doença e pensão por morte.
Só neste último caso, elas atingem algo em torno de R$ 90 bilhões. Mantega, porém, não detalhou como isso será feito.
Ao ser questionado por jornalistas sobre a meta do Superavit Primário para 2015, o ministro informou que o governo trabalha com um orçamento entre 2% a 2,5%. "A revisão, no entanto, da proposta feita em agosto depende do levantamento fiscal de novembro para depois ser encaminhada ao Congresso Nacional.Temos que avaliar à luz do cenário mais atual”, disse.
O ministro deu essas informações ao participar de um seminário na Fundação Getulio Vargas, em São Paulo. No encontro, ele fez uma avaliação positiva da economia, justificando que o baixo crescimento é efeito da política anticíclica da crise financeira internacional de 2008, mas quando comparada a situação dos países membros do G20, o Brasil teve uma situação mais vantajosa.
“A maioria dos países do G20 não conseguiram fazer superávit primário, nós somos um dos poucos que conseguimos manter o resultado positivo mesmo em um período de crise”.
Ele projeta que o resultado continuará positivo em 2015. Mantega considera que está ocorrendo um atraso na economia mundial para vencer os efeitos da crise, mas devagarinho vamos ter uma melhora.
Ele justificou que a estratégia de manter o crédito dos bancos públicos com taxas inferiores aos do setor privado, é apenas anticíclica.
A sua expectativa é de que as instituições financeiras privadas ampliem as ofertas, retirando a necessidade de uma atuação do setor público.
Ao falar sobre a evolução econômica do país, nos últimos anos, no seminário, ele destacou a criação de empregos que teve um aumento, passando de 66,5 milhões, em 2002 para 118 milhões, em 2014.
Segundo o ministro, o Brasil ainda é considerado um país de grande atratividade para investimentos, citando que eles somaram , nos últimos 12 meses US$ 66,5 bilhões. O Brasil possui uma situação de solidez financeira com as reservas em US$ 380 bilhões.