Economia

G7 quer negociações mais duras com a Argentina

Ao final do encontro das sete maiores economias industrializadas do mundo, neste fim de semana na Flórida (Estados Unidos), os países do G7 chegaram a duas principais conclusões. A primeira, de caráter mais amplo, diz que a economia mundial se fortaleceu. A outra diz respeito especificamente a um país, a Argentina - que tem uma […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h35.

Ao final do encontro das sete maiores economias industrializadas do mundo, neste fim de semana na Flórida (Estados Unidos), os países do G7 chegaram a duas principais conclusões. A primeira, de caráter mais amplo, diz que a economia mundial se fortaleceu. A outra diz respeito especificamente a um país, a Argentina - que tem uma dívida não paga de 88 bilhões de dólares: está na hora de endurecer as negociações com o país.

Sobre a economia global, o G7 aponta que os riscos estão menores, mas que o ritmo de crescimento nos países ricos ainda é instável. Durante a reunião e em seu comunicado oficial final não faltaram referências à ao comércio global e à necessidade das negociações evoluírem. "O comércio internacional é vital; nós pedimos mais esforços e que os países retomem a rodada de Doha, que é fundamental para o crescimento global e para diminuir a pobreza mundial", disse o documento.

Sobre a Argentina, o G7 foi claro ao recomendar ao Fundo Monetário Internacional (FMI) que adote uma postura rigorosa na renegociação do empréstimo ao país marcada para meados de março , a menos que os argentinos se mostrem mais dispostos a avançar na reestruturação de seu débito atual.

A Argentina deveria ter maior comprometimento com seus credores para se chegar a uma reestruturação da dívida, disse o comunicado. Vale lembrar que a menção a um país em particular nas conclusões e críticas das reuniões do G7 é pouco usual.

Em dezembro de 2001, a Argentina decidiu não pagar sua dívida. Parte das negociações do debita estão sendo feitas com portadores de títulos da dívida que são, em maior parte, investidores estrangeiros.

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