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Fusões e aquisições em mineração no Brasil caem 66%

Segundo estudo, número de fusões e aquisições caíram para duas transações no primeiro semestre do ano

Mineração: dados levantados indicaram que a queda nas transações é uma tendência internacional (Ian Waldie/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2014 às 15h53.

Rio de Janeiro - O número de fusões e aquisições envolvendo empresas brasileiras de mineração caiu 66 por cento nos primeiros seis meses deste ano, frente ao mesmo período do ano passado, para duas transações, enquanto os recursos movimentados nesses negócios caíram quase 100 por cento, para apenas 1,42 milhão de dólares, segundo estudo semestral da Ernst & Young (EY).

Os dados levantados indicaram, no entanto, que essa queda nas transações é uma tendência internacional. No mundo, o volume de negócios caiu 34 por cento, para 254 transações, e o valor total caiu 69 por cento, para 16,7 bilhões de dólares.

De acordo com a EY, uma incerteza sobre a demanda chinesa somada às baixas nos preços de minério de ferro e carvão reduziram o apelo desses segmentos para investimento.

"Entre 2010 e 2013, as fusões e aquisições em mineração sempre superaram os 120 bilhões de dólares. De agora em diante, não esperamos uma queda maior, mas o ano deve ser ruim", disse o sócio líder em Fusões e Aquisições da EY, Vicktor Andrade, em nota.

Para a EY, o volume de negociações deve aumentar, mas com foco em transações de baixo risco pelo restante de 2014.

"O ouro ainda é a commodity mais desejada, responsável por mais de um terço do volume total de negócios do primeiro semestre", destacou o estudo da EY.

"A análise da EY antecipa interesse elevado em níquel e cobre movido por uma perspectiva de melhora no preço dessas commodities." (Por Marta Nogueira)

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Os dados levantados indicaram, no entanto, que essa queda nas transações é uma tendência internacional. No mundo, o volume de negócios caiu 34 por cento, para 254 transações, e o valor total caiu 69 por cento, para 16,7 bilhões de dólares.

De acordo com a EY, uma incerteza sobre a demanda chinesa somada às baixas nos preços de minério de ferro e carvão reduziram o apelo desses segmentos para investimento.

"Entre 2010 e 2013, as fusões e aquisições em mineração sempre superaram os 120 bilhões de dólares. De agora em diante, não esperamos uma queda maior, mas o ano deve ser ruim", disse o sócio líder em Fusões e Aquisições da EY, Vicktor Andrade, em nota.

Para a EY, o volume de negociações deve aumentar, mas com foco em transações de baixo risco pelo restante de 2014.

"O ouro ainda é a commodity mais desejada, responsável por mais de um terço do volume total de negócios do primeiro semestre", destacou o estudo da EY.

"A análise da EY antecipa interesse elevado em níquel e cobre movido por uma perspectiva de melhora no preço dessas commodities." (Por Marta Nogueira)

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