Exame Logo

França quer parlamento da zona do euro por mais democracia

"É preciso instalar uma democracia" na gestão da zona do euro e isso passa por "uma maior presença dos parlamentares", destacou François Hollande

Perguntado sobre as lições da crise grega, Hollande disse que vai propor, junto com a Alemanha, "ir mais além (...) no governo econômico" (Philippe Wojazer/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2015 às 11h55.

Paris - O presidente francês, François Hollande , afirmou nesta terça-feira que é preciso ter mais democracia na gestão da moeda única e deseja "um parlamento da zona do euro ", além de um "governo econômico" e um "orçamento europeu".

"É preciso instalar uma democracia" na gestão da zona do euro e isso passa por "uma maior presença dos parlamentares", destacou Hollande em entrevista televisada por ocasião da Festa Nacional francesa.

Perguntado sobre as lições da crise grega, Hollande disse que vai propor, junto com a Alemanha, "ir mais além (...) no governo econômico".

O presidente precisou que a França vai apresentar "um documento" que compartilhará com a Alemanha.

Além disso, Hollande acrescentou que "em uma segunda etapa, teremos que ter um orçamento europeu".

O objetivo de tudo isso é "dar à Europa bases mais sólidas" para que a zona do euro "possa ser ouvida e não ser vista como um espaço de dificuldades".

O presidente negou que o eixo franco-alemão tenha sido debilitado com a crise grega e disse que com a chanceler alemã, Angela Merkel estabeleceu "um vínculo baseado no interesse da Europa".

Hollande insistiu que sem o eixo franco-alemão, não teria sido possível obter o compromisso sobre a Grécia, e embora não seja suficiente, constituía "uma garantia".

"Quando França e Alemanha não estão unidas, a Europa não pode avançar", concluiu.

Veja também

Paris - O presidente francês, François Hollande , afirmou nesta terça-feira que é preciso ter mais democracia na gestão da moeda única e deseja "um parlamento da zona do euro ", além de um "governo econômico" e um "orçamento europeu".

"É preciso instalar uma democracia" na gestão da zona do euro e isso passa por "uma maior presença dos parlamentares", destacou Hollande em entrevista televisada por ocasião da Festa Nacional francesa.

Perguntado sobre as lições da crise grega, Hollande disse que vai propor, junto com a Alemanha, "ir mais além (...) no governo econômico".

O presidente precisou que a França vai apresentar "um documento" que compartilhará com a Alemanha.

Além disso, Hollande acrescentou que "em uma segunda etapa, teremos que ter um orçamento europeu".

O objetivo de tudo isso é "dar à Europa bases mais sólidas" para que a zona do euro "possa ser ouvida e não ser vista como um espaço de dificuldades".

O presidente negou que o eixo franco-alemão tenha sido debilitado com a crise grega e disse que com a chanceler alemã, Angela Merkel estabeleceu "um vínculo baseado no interesse da Europa".

Hollande insistiu que sem o eixo franco-alemão, não teria sido possível obter o compromisso sobre a Grécia, e embora não seja suficiente, constituía "uma garantia".

"Quando França e Alemanha não estão unidas, a Europa não pode avançar", concluiu.

Acompanhe tudo sobre:EuropaFrançaFrançois HollandePaíses ricosPolíticosZona do Euro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame