Fórum Mundial propõe unir estabilidade econômica com desenvolvimento social
Um debate entre o senador eleito Aloizio Mercadante (PT) e Kenneth Dam, vice-secretário do Tesouro americano, encerrou a primeira Cúpula de Negócios da América Latina. Com o tema "Ação Coletiva: Fazer Acontecer!", foram apresentadas algumas conclusões sobre os debates dos dois primeiros dias por Luiz Fernando Furlan, presidente do Conselho da Sadia, Henrique Garcia, presidente […]
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h06.
Um debate entre o senador eleito Aloizio Mercadante (PT) e Kenneth Dam, vice-secretário do Tesouro americano, encerrou a primeira Cúpula de Negócios da América Latina. Com o tema "Ação Coletiva: Fazer Acontecer!", foram apresentadas algumas conclusões sobre os debates dos dois primeiros dias por Luiz Fernando Furlan, presidente do Conselho da Sadia, Henrique Garcia, presidente e CEO da Corporacion Andina de Fomento, Pedro Kuczynski, CEO do Entreprise Found, entre outros. Leia ao lado as reportagens sobre os três dias do evento.
O mote do último dia da 1aCúpula de Negócios da América Latina, promovida pelo Fórum Mundial, foi levantar o papel do setor privado para trabalhar com o governo e com a sociedade civil para recuperar a região. Além disso, foram debatidas estratégias de gerenciamento, governança corporativa, parceria com o setor privado e formas de viabilizar o crescimento sustentável.
Como conclusão dos grupos de discussão, a tarefa da iniciativa privada tem responsabilidade de facilitar as mudanças e efetivamente recuperar a economia latino-americana. Os 400 participantes da cúpula se comprometeram a se engajar junto aos governos para tornar as legislações mais modernas e eficientes, tendo em vista o fortalecimento das instituições dos países.
O evento
Com o objetivo de criar um plano de ação para o futuro após 20 anos de reformas na América Latina, o World Economic Forum (Fórum Mundial) faz, no Rio de Janeiro, sua versão tropical do tradicional fórum de Davos, na Suíça. O evento está sendo transmitido ao vivo pelo Portal EXAME e pela TVA.
"Chegou a hora para a região construir um plano concreto de ação para seu futuro imediato", diz Frédéric Sicre, diretor-chefe do World Economic Forum. "A Cúpula de Negócios da América Latina 2002 pretende ajudar para que isto se realize."
O World Economic Forum faz a primeira Cúpula de Negócios da América Latina no Rio de Janeiro. Com o tema Ação Coletiva para o Crescimento Sustentável e Igualdade Social, a cúpula reune participantes para debater sobre os setores públicos e privados na América Latina e para tentar responder aos desafios identificados para retornar ao crescimento e melhorar a igualdade social. Além disso, esperam concentrar pontos em que as empresas podem participar e contribuir para uma melhora da região.
A cúpula é o primeiro evento internacional após o segundo turno das eleições presidenciais. Para os organizadores, é uma grande oportunidade para aprender mais sobre as novas propostas política e econômica brasileiras.
"Serão dias cruciais de trabalho, quando teremos a oportunidade de nos encontrar, para pensar positivamente e para criar não apenas uma visão comum sobre a América Latina, mas também os planos concretos de ações para os públicos envolvidos na região" disse José María Figueres, diretor-geral do World Economic Forum e ex-presidente da Costa Rica.
Klaus Schwab, presidente do World Economic Forum, acrescentou: "É urgente que analisemos as lições aprendidas com o passado e suas relevâncias para a situação presente e o futuro".
Os co-presidentes da Cúpula de Negócios da Latina América 2002 são:
Os relatores foram:
Participaram do evento Sergio Amaral, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio do Brasil; Javier Comboni, ministro das Finanças da Bolívia; Kenneth W. Dam, sub-secretário do Tesouro dos EUA; Arminio Fraga, presidente do Banco Central do Brasil; Morris Goldstein, sócio sênior do Instituto de Economia Internacional dos EUA; José Miguel Insulza, ministro do Interior do Chile; Jim Kolbe, congressista republicano do Arizona; Thomas B. McGrath, vice-presidente executivo da Viacom Entertainment Group; Aldo R. Pignanelli, presidente do Banco Central da Argentina; Jacques Rogozinski, gerente-geral da Inter-American Investment Corporation; Grey Warner, vice-presidente sênior para a América Latina da Merck & Co. Inc. e James D. Wolfensohn, presidente do World Bank.