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Focus prevê mais inflação e queda do PIB de 1% em 2016

A estimativa para a taxa básica de juros Selic no próximo ano passou a 12,50 por cento

Trabalhador da indústria: em relação à economia, economistas veem agora contração de 1,0 por cento (zdravkovic/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2015 às 09h23.

São Paulo - Economistas de instituições financeiras elevaram pela segunda semana seguida a expectativa para a taxa básica de juros no final de 2016, em meio a nova piora do cenário para a inflação e projetando agora contração econômica de 1 por cento.

A pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira mostrou que a estimativa para a taxa básica de juros Selic no próximo ano passou a 12,50 por cento, contra 12,25 por cento anteriormente.

A projeção para a alta do IPCA em 2016 subiu pela oitava semana seguida, em 0,17 ponto percentual em relação à semana anterior, para 5,87 por cento.

A meta é de 4,5 por cento, com tolerância de 2 pontos percentuais para mais ou menos. Os especialistas consultados voltaram a ajustar para cima a expectativa para a alta dos preços administrados, vendo agora 5,92 por cento, sobre 5,91 por cento. Para o dólar a expectativa permaneceu em 4 reais.

Em relação à economia, eles veem agora contração de 1,0 por cento, ante queda de 0,80 por cento na semana anterior.

Isso porque em grande parte passaram ver retração da indústria de 0,60 por cento, contra crescimento de 0,20 por cento anteriormente.

As pressões inflacionárias no país vêm piorando, diante principalmente da valorização do dólar, que na semana passada atingiu nova máxima histórica, a 4,2491 reais no intradia.

Na última quinta-feira, em uma aparição surpresa, o presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou que as taxas de juros nos mercados não servirão de "guia" para a condução da política monetária nos próximos meses, reafirmando a estratégia de manutenção da Selic no atual patamar de 14,25 por cento por período suficientemente prolongado.

Para 2015, os especialistas consultados elevaram a projeção para o avanço do IPCA a 9,46 por cento, contra 9,34 por cento, com a expectativa para a Selic permanecendo em 14,25 por cento. Em relação ao dólar neste ano, a projeção subiu a 3,95 reais, contra 3,86 reais.

Em setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) desacelerou a alta a 0,39 por cento, recuando pelo terceiro mês seguido, e parou de subir no acumulado em 12 meses.

Sobre a economia, também houve nova piora na expectativa para este ano, a 11ª seguida. A projeção de contração chegou agora a 2,80 por cento, sobre queda de 2,70 por cento na pesquisa anterior.

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São Paulo - Economistas de instituições financeiras elevaram pela segunda semana seguida a expectativa para a taxa básica de juros no final de 2016, em meio a nova piora do cenário para a inflação e projetando agora contração econômica de 1 por cento.

A pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira mostrou que a estimativa para a taxa básica de juros Selic no próximo ano passou a 12,50 por cento, contra 12,25 por cento anteriormente.

A projeção para a alta do IPCA em 2016 subiu pela oitava semana seguida, em 0,17 ponto percentual em relação à semana anterior, para 5,87 por cento.

A meta é de 4,5 por cento, com tolerância de 2 pontos percentuais para mais ou menos. Os especialistas consultados voltaram a ajustar para cima a expectativa para a alta dos preços administrados, vendo agora 5,92 por cento, sobre 5,91 por cento. Para o dólar a expectativa permaneceu em 4 reais.

Em relação à economia, eles veem agora contração de 1,0 por cento, ante queda de 0,80 por cento na semana anterior.

Isso porque em grande parte passaram ver retração da indústria de 0,60 por cento, contra crescimento de 0,20 por cento anteriormente.

As pressões inflacionárias no país vêm piorando, diante principalmente da valorização do dólar, que na semana passada atingiu nova máxima histórica, a 4,2491 reais no intradia.

Na última quinta-feira, em uma aparição surpresa, o presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou que as taxas de juros nos mercados não servirão de "guia" para a condução da política monetária nos próximos meses, reafirmando a estratégia de manutenção da Selic no atual patamar de 14,25 por cento por período suficientemente prolongado.

Para 2015, os especialistas consultados elevaram a projeção para o avanço do IPCA a 9,46 por cento, contra 9,34 por cento, com a expectativa para a Selic permanecendo em 14,25 por cento. Em relação ao dólar neste ano, a projeção subiu a 3,95 reais, contra 3,86 reais.

Em setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) desacelerou a alta a 0,39 por cento, recuando pelo terceiro mês seguido, e parou de subir no acumulado em 12 meses.

Sobre a economia, também houve nova piora na expectativa para este ano, a 11ª seguida. A projeção de contração chegou agora a 2,80 por cento, sobre queda de 2,70 por cento na pesquisa anterior.

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