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Focus eleva aposta de alta para preços controlados

A mediana das previsões para esse conjunto de itens subiu de 9,00% na semana passada para 9,48% agora

Dinheiro: já para 2016, a expectativa é a de que a pressão para a inflação desse conjunto de itens seja menor (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2015 às 08h47.

Brasília - A expectativa de que os preços administrados serão o maior vilão da inflação este ano ganhou mais força. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 9, pelo Banco Central revelou que a mediana das previsões para esse conjunto de itens subiu de 9,00% na semana passada para 9,48% agora.

Um mês antes, a mediana estava em 8,00%. Com essa mudança, a estimativa do mercado ultrapassou a projeção mais recente feita pelo BC, de alta de 9,30% para esses preços.

Já para 2016, a expectativa é a de que a pressão para a inflação desse conjunto de itens seja menor. A mediana das estimativas caiu de 5,80% pra 5,50% entre uma semana e outra. Há um mês, a Focus apontava uma taxa de 6,00% para os preços administrados.

Apesar de um novo recuo, a projeção do mercado para o próximo ano segue também mais pessimista que a do BC, que na última ata do Copom projetou inflação de administrados em 5,1%.

Sobre os preços administrados de 2015, o BC explicou que a projeção em nível elevado considera hipótese de elevação de 8% no preço da gasolina, em grande parte, reflexo de incidência da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e da PIS/COFINS; de 3,0% no preço do gás de bujão; de 0,6% nas tarifas de telefonia fixa; e de 27,6% nos preços da energia elétrica, devido ao repasse às tarifas do custo de operações de financiamento, contratadas em 2014, da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

IGP-DI

A inflação no atacado mostrou sinais opostos no Focus. A mediana das estimativas para o IGP-DI deste ano subiu, enquanto a das projeções para o IGP-M recuou.

O boletim do BC mostrou que o IGP-DI deve encerrar 2015 em 5,72% e não mais em 5,66% como os analistas projetavam uma semana antes e também quatro semanas atrás. Para 2016, a perspectiva de alta de 5,50% desse indicador segue pela 27a semana consecutiva.

Já o ponto central da pesquisa para o IGP-M de 2015 passou de 5,85% para 5,81% de uma semana para outra - um mês antes estava em 5,67%.

No caso do ano que vem, a expectativa dos participantes é a de que o principal índice de inflação referência para reajuste de alugueis também suba 5,50%, de acordo com o boletim Focus, que registra esse patamar também há 27 semanas.

O IPC-Fipe para 2015 disparou. A pesquisa Focus mostrou que a mediana das projeções passou de uma alta de 5,52% para 6,45%. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 5,50%.

Para 2016, porém, a previsão para a inflação de São Paulo, passou de 5,05% para 5,00%, mesmo patamar visto quatro semanas antes.

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Brasília - A expectativa de que os preços administrados serão o maior vilão da inflação este ano ganhou mais força. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 9, pelo Banco Central revelou que a mediana das previsões para esse conjunto de itens subiu de 9,00% na semana passada para 9,48% agora.

Um mês antes, a mediana estava em 8,00%. Com essa mudança, a estimativa do mercado ultrapassou a projeção mais recente feita pelo BC, de alta de 9,30% para esses preços.

Já para 2016, a expectativa é a de que a pressão para a inflação desse conjunto de itens seja menor. A mediana das estimativas caiu de 5,80% pra 5,50% entre uma semana e outra. Há um mês, a Focus apontava uma taxa de 6,00% para os preços administrados.

Apesar de um novo recuo, a projeção do mercado para o próximo ano segue também mais pessimista que a do BC, que na última ata do Copom projetou inflação de administrados em 5,1%.

Sobre os preços administrados de 2015, o BC explicou que a projeção em nível elevado considera hipótese de elevação de 8% no preço da gasolina, em grande parte, reflexo de incidência da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e da PIS/COFINS; de 3,0% no preço do gás de bujão; de 0,6% nas tarifas de telefonia fixa; e de 27,6% nos preços da energia elétrica, devido ao repasse às tarifas do custo de operações de financiamento, contratadas em 2014, da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

IGP-DI

A inflação no atacado mostrou sinais opostos no Focus. A mediana das estimativas para o IGP-DI deste ano subiu, enquanto a das projeções para o IGP-M recuou.

O boletim do BC mostrou que o IGP-DI deve encerrar 2015 em 5,72% e não mais em 5,66% como os analistas projetavam uma semana antes e também quatro semanas atrás. Para 2016, a perspectiva de alta de 5,50% desse indicador segue pela 27a semana consecutiva.

Já o ponto central da pesquisa para o IGP-M de 2015 passou de 5,85% para 5,81% de uma semana para outra - um mês antes estava em 5,67%.

No caso do ano que vem, a expectativa dos participantes é a de que o principal índice de inflação referência para reajuste de alugueis também suba 5,50%, de acordo com o boletim Focus, que registra esse patamar também há 27 semanas.

O IPC-Fipe para 2015 disparou. A pesquisa Focus mostrou que a mediana das projeções passou de uma alta de 5,52% para 6,45%. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 5,50%.

Para 2016, porém, a previsão para a inflação de São Paulo, passou de 5,05% para 5,00%, mesmo patamar visto quatro semanas antes.

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