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FMI prevê baixo potencial de crescimento pelo mundo

Quedas no investimento privado e no crescimento do emprego reduziram o crescimento anual potencial nas economias mais ricas

Diretora geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde: nos mercados emergentes, o crescimento anual potencial caiu para 6,5 por cento de 2008 a 2014 (Charles Platiau/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2015 às 11h31.

Washington - O potencial de crescimento mundial sofreu um grande impacto após a crise financeira de 2007-2009 e deve permanecer defasado por anos, sugerindo que as taxas de juros devem permanecer baixas por algum tempo, disse o Fundo Monetário Internacional ( FMI ) num estudo publicado nesta terça-feira.

Quedas no investimento privado e no crescimento do emprego reduziram o crescimento anual potencial nas economias mais ricas para 1,3 por cento entre 2008 e 2014, meio ponto percentual abaixo do período pré-crise, de acordo com o estudo.

Para os próximos cinco anos, o crescimento anual potencial das economias avançadas deve avançar para 1,6 por cento, ainda abaixo das taxas de crescimento pré-crise, tornando mais difícil a redução das altas dívidas pública e privada, segundo o FMI.

Nos mercados emergentes, o crescimento anual potencial caiu para 6,5 por cento de 2008 a 2014, cerca de 2 pontos percentuais mais baixo do que antes da crise, e a expectativa é que recue ainda mais para 5,2 por cento durante os próximos cinco anos conforme a população envelhece, limitações estruturais restringem o crescimento de capital e a produtividade desacelera.

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Para os próximos cinco anos, o crescimento anual potencial das economias avançadas deve avançar para 1,6 por cento, ainda abaixo das taxas de crescimento pré-crise, tornando mais difícil a redução das altas dívidas pública e privada, segundo o FMI.

Nos mercados emergentes, o crescimento anual potencial caiu para 6,5 por cento de 2008 a 2014, cerca de 2 pontos percentuais mais baixo do que antes da crise, e a expectativa é que recue ainda mais para 5,2 por cento durante os próximos cinco anos conforme a população envelhece, limitações estruturais restringem o crescimento de capital e a produtividade desacelera.

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