Economia

FMI rebaixa previsão de crescimento da América Latina

A previsão de crescimento para este ano na região foi rebaixada em três décimos, para 3,4%

Bandeiras do Mercosul: o Brasil, principal economia latino-americana, é o país da região que mais viu reduzidas suas previsões de crescimento para este ano (Norberto Duarte/AFP)

Bandeiras do Mercosul: o Brasil, principal economia latino-americana, é o país da região que mais viu reduzidas suas previsões de crescimento para este ano (Norberto Duarte/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2012 às 14h24.

Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) rebaixou nesta segunda-feira em três décimos, para 3,4%, sua expectativa em 2012 para o crescimento da economia da América Latina.

Já em relação ao ano que vem, o Relatório de Perspectivas Econômicas Globais divulgado hoje pelo FMI prevê um crescimento um décimo acima do número divulgado em abril, para 4,2%. Com isso, a região conseguiria um resultado melhor do que o esperado frente à desaceleração da economia chinesa e à crise da zona do euro.

No entanto, o FMI lembra que estas previsões foram elaboradas com base em um cenário no qual os mercados emergentes mantenham suas políticas de flexibilização.

O Brasil, principal economia latino-americana, é o país da região que mais viu reduzidas suas previsões de crescimento - seis décimos - para este ano (2,5%). Já em 2013, segundo o FMI, terá um crescimento de 4,6%, cinco décimos acima do previsto em abril.

O Fundo destaca a desaceleração ocorrida nos últimos meses em mercados emergentes como o próprio Brasil, além de China e Índia, graças a políticas que tentaram frear o superaquecimento de suas economias.

'Muitos mercados emergentes se viram também afetados por uma maior aversão ao risco dos investidores e pela incerteza, que levou não só à queda dos preços dos valores, mas também a saídas de capital e à desvalorização da moeda', detalha o relatório.

Além disso, a América Latina acusará a desaceleração da China - parceiro comercial com o qual cada vez tem mais vínculos econômicos -, que deixará de crescer entre 9% e 10%, como vinha fazendo, para fazê-lo a 8% em 2012 e 8,5% em 2013. EFE

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