FMI pede esforços do BCE para combater baixa inflação
Diretor do fundo alertou que pressão maior enfrentada pela zona do euro vem da inflação em desaceleração
Da Redação
Publicado em 31 de março de 2014 às 10h51.
Londres - O Banco Central Europeu ( BCE ) tem mais espaço para cortar as taxas de juros , disse o diretor do Departamento Europeu do Fundo Monetário Internacional (FMI), Reza Moghadam, nesta segunda-feira, alertando que a pressão maior enfrentada pela zona do euro vem da inflação em desaceleração.
Números oficiais divulgados nesta segunda-feira mostraram que a inflação na zona do euro desacelerou para apenas 0,5 por cento, muito abaixo do nível pouco abaixo de 2 por cento buscado pelo BCE.
"Não estamos tão preocupados sobre a deflação por si só, mas estamos muito preocupados pelo que chamamos de 'baixa inflação'", disse Moghadam, em conferência em Londres.
"Há mais espaço para mais afrouxamento (do BCE), sobretudo porque a inflação está sob controle".
O crescimento econômico na Europa neste e no próximo ano deve ser entre 1 e 1,5 por cento, acrescentou ele.
"A pressão para baixo na inflação continuará presente e a necessidade de políticas de apoio, sejam políticas macroeconômicas ou fiscais, continuarão presentes", disse Moghadam.
Londres - O Banco Central Europeu ( BCE ) tem mais espaço para cortar as taxas de juros , disse o diretor do Departamento Europeu do Fundo Monetário Internacional (FMI), Reza Moghadam, nesta segunda-feira, alertando que a pressão maior enfrentada pela zona do euro vem da inflação em desaceleração.
Números oficiais divulgados nesta segunda-feira mostraram que a inflação na zona do euro desacelerou para apenas 0,5 por cento, muito abaixo do nível pouco abaixo de 2 por cento buscado pelo BCE.
"Não estamos tão preocupados sobre a deflação por si só, mas estamos muito preocupados pelo que chamamos de 'baixa inflação'", disse Moghadam, em conferência em Londres.
"Há mais espaço para mais afrouxamento (do BCE), sobretudo porque a inflação está sob controle".
O crescimento econômico na Europa neste e no próximo ano deve ser entre 1 e 1,5 por cento, acrescentou ele.
"A pressão para baixo na inflação continuará presente e a necessidade de políticas de apoio, sejam políticas macroeconômicas ou fiscais, continuarão presentes", disse Moghadam.