Economia

FMI: ex-vice-ministro mexicano é novo diretor para AL

Werner substituirá ao chileno Nicolás Eyzaguirre, que pediu demissão do cargo em 26 de julho para presidir uma emissora de TV, o Canal 13

O ex-vice-ministro da Fazenda mexicano Alejandro Werner: Werner é licenciado em Economia pelo Instituto Tecnológico Autônomo do México e doutor pelo MIT (©AFP/Archivo / yuri cortez)

O ex-vice-ministro da Fazenda mexicano Alejandro Werner: Werner é licenciado em Economia pelo Instituto Tecnológico Autônomo do México e doutor pelo MIT (©AFP/Archivo / yuri cortez)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2012 às 17h00.

Washington - O ex-vice-ministro da Fazenda mexicano Alejandro Werner foi nomeado nesta terça-feira novo diretor para a América Latina do Fundo Monetário Internacional (FMI).

A diretora-gerente do Fundo, Christine Lagarde, que nomeou o funcionário, elogiou em um comunicado sua "extensa experiência em políticas públicas e seu profundo conhecimento do sistema econômico e financeiro mundial".

Werner substituirá ao chileno Nicolás Eyzaguirre, que pediu demissão do cargo em 26 de julho para presidir uma emissora de TV, o Canal 13.

O mexicano assumirá a partir de janeiro, disse o Fundo. Segundo o FMI, o departamento do qual Werner ficará encarregado supervisiona "algumas das economias mais sistemicamente importantes do mundo".

Werner foi vice-ministro da Fazenda entre dezembro de 2006 e agosto de 2010. Junto ao então ministro, Alejandro Carstens, arquitetou uma polêmica reforma fiscal que o presidente Felipe Calderón mandou ao Congresso.

Após deixar o governo, o vice-ministro passou em agosto de 2011 a trabalhar para a filial mexicana da espanhola BBVA Bancomer, que felicitou nesta terça-feira sua nomeação.

Werner é licenciado em Economia pelo Instituto Tecnológico Autônomo do México e doutor pelo Instituto Tecnológico de Massachusetts.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaFMI

Mais de Economia

Lula diz que a fome 'existe por decisão política' e quer tirar o Brasil do Mapa da fome até 2026

Taxação global de 2% sobre super-ricos arrecadaria de US$ 200 a US$ 250 bi por ano, diz Haddad

‘Problema dos gastos no Brasil não é ter os pobres no Orçamento’, diz Simone Tebet

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Mais na Exame