FMI e UE negociam com Atenas medidas para economizar
O objetivo é poupar 11,5 bilhões de euros para manter o equilíbrio orçamentário em 2013 e 2014
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2012 às 08h45.
Atenas - Uma equipe de técnicos da missão internacional formada pela União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional, chegou nesta segunda-feira a Atenas para negociar com as autoridades gregas uma forma de economizar 11,5 bilhões de euros para manter o equilíbrio orçamentário em 2013 e 2014.
'A evasão fiscal, a redução da despesa social e o progresso de recapitalização dos bancos serão os temas principais das reuniões das equipes técnicas com os altos funcionários gregos', disse à Agência Efe uma fonte do Ministério de Finanças.
Durante sua permanência na Grécia , os técnicos internacionais da chamada 'troika' se reunirão com representantes do Executivo grego para concretizar as medidas de cortes para os anos 2013 e 2014, que segundo o segundo plano de resgate da Grécia, devem ser adotadas antes de julho.
Desses 11,5 bilhões de euros, calcula-se que cerca de 6,3 bilhões sairão da redução do setor social, como a despesa farmacêutica, outros 3,2 bilhões de cortes salariais de funcionários e 2,1 bilhões da economia em subsídios assistenciais.
A expectativa é de que a troika também analise o projeto de liberalização do setor de táxi e outras reformas que o atual Governo prometeu aplicar antes da convocação de eleições para abril ou maio, segundo informa o jornal digital 'Ekathimerini'.
O acordo de resgate entre a Grécia e a troika prevê que o país mediterrâneo reduza progressivamente seu déficit público, desde 9,6% em 2011, a 6,4% em 2012, 4,7 em 2013 e 2,2 em 2014.
O objetivo é que a dívida pública grega caia desde o atual 160% do PIB até 120,5% em 2020.
Na União Europeia, a preocupação é de que a campanha eleitoral reduza a intensidade e o ritmo das reformas pactuadas com a UE e o FMI em troca de continuar recebendo ajuda financeira internacional.
Já o debate sobre a reforma tributária gerou atritos entre os membros do Governo, os socialistas do Pasok e os conservadores da Nova Democracia. Estes últimos já anunciaram que participarão do comitê que elaborará a nova norma.
Além disso, a tensão continua na rua e as manifestações realizadas no domingo por causa do Dia da Independência se transformaram em protestos contra as medidas de economia, que em alguns casos culminaram em enfrentamentos com a Polícia.
Atenas - Uma equipe de técnicos da missão internacional formada pela União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional, chegou nesta segunda-feira a Atenas para negociar com as autoridades gregas uma forma de economizar 11,5 bilhões de euros para manter o equilíbrio orçamentário em 2013 e 2014.
'A evasão fiscal, a redução da despesa social e o progresso de recapitalização dos bancos serão os temas principais das reuniões das equipes técnicas com os altos funcionários gregos', disse à Agência Efe uma fonte do Ministério de Finanças.
Durante sua permanência na Grécia , os técnicos internacionais da chamada 'troika' se reunirão com representantes do Executivo grego para concretizar as medidas de cortes para os anos 2013 e 2014, que segundo o segundo plano de resgate da Grécia, devem ser adotadas antes de julho.
Desses 11,5 bilhões de euros, calcula-se que cerca de 6,3 bilhões sairão da redução do setor social, como a despesa farmacêutica, outros 3,2 bilhões de cortes salariais de funcionários e 2,1 bilhões da economia em subsídios assistenciais.
A expectativa é de que a troika também analise o projeto de liberalização do setor de táxi e outras reformas que o atual Governo prometeu aplicar antes da convocação de eleições para abril ou maio, segundo informa o jornal digital 'Ekathimerini'.
O acordo de resgate entre a Grécia e a troika prevê que o país mediterrâneo reduza progressivamente seu déficit público, desde 9,6% em 2011, a 6,4% em 2012, 4,7 em 2013 e 2,2 em 2014.
O objetivo é que a dívida pública grega caia desde o atual 160% do PIB até 120,5% em 2020.
Na União Europeia, a preocupação é de que a campanha eleitoral reduza a intensidade e o ritmo das reformas pactuadas com a UE e o FMI em troca de continuar recebendo ajuda financeira internacional.
Já o debate sobre a reforma tributária gerou atritos entre os membros do Governo, os socialistas do Pasok e os conservadores da Nova Democracia. Estes últimos já anunciaram que participarão do comitê que elaborará a nova norma.
Além disso, a tensão continua na rua e as manifestações realizadas no domingo por causa do Dia da Independência se transformaram em protestos contra as medidas de economia, que em alguns casos culminaram em enfrentamentos com a Polícia.