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FMI diz que Japão precisa manter estímulos fiscal e monetário

Fundo advertiu a economia japonesa que o consumo fraco no país permanece vulnerável a choques externos

Japão: FMI disse que a política monetária deve ser afrouxada ainda mais se os riscos para a economia se materializarem (Bay Ismoyo/AFP)
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Reuters

Publicado em 19 de junho de 2017 às 09h37.

Tóquio - O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) pediu ao Japão para evitar a retirada do estímulo fiscal e disse que a política monetária deve ser afrouxada ainda mais se os riscos para a economia se materializarem, advertindo que o consumo fraco permanece vulnerável a choques externos.

Ainda que o banco central do Japão deva manter sua política ultrafrouxa, deve fazê-lo concentrando-se em limitar os juros de longo prazo sob sua política de controle da curva de rendimento, informou o FMI.

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Para esclarecer essa posição e melhorar a comunicação de sua política monetária, o banco central deve "eliminar aos poucos" a promessa de continuar aumentando sua carteira de títulos do governo no ritmo anual de 80 trilhões de ienes (721 bilhões de dólares), afirmou.

"O Banco do Japão deve calibrar cuidadosamente a política da curva de rendimentos se os riscos se materializarem, para proporcionar mais afrouxamento monetário", afirmou o FMI em sua avaliação anual Artigo 4 da economia japonesa.

O vice-diretor-gerente do FMI, David Lipton, disse a jornalistas que a nova estrutura de política monetária do Banco do Japão já mostra algum sucesso ao reduzir a volatilidade do mercado e estabilizar a curva de rendimento dos títulos.

"Estamos confortáveis com a posição da política monetária (do Banco do Japão). Mudanças recentes na política monetária... (são) a abordagem correta e útil", disse Lipton em entrevista coletiva.

"O importante é a manutenção da abordagem que foi estabelecida e acompanhá-la com uma agenda estrutural e fiscal", completou.

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