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FMI: cortes na Espanha ajudarão a reduzir déficit

Diretor do Fundo declarou que o ajuste fiscal ''é um requisito prévio para um crescimento sustentável e gerará emprego a médio prazo, que é o objetivo do país''

Fachada do FMI: As medidas tomadas pelo governo espanhol para economizar 65 bilhões de euros ''estão na direção correta'' (Mandel Ngan/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2012 às 20h03.

Washington - As medidas de austeridade aprovadas esta semana pelo governo espanhol são ''passos difíceis'' mas que ajudarão a reduzir o déficit e aliviar os altos índices de desemprego, afirmou nesta quinta-feira o porta-voz do Fundo Monetário Internacional ( FMI ), Gerry Rice.

O diretor de relações exteriores do Fundo declarou que o ajuste fiscal ''é um requisito prévio para um crescimento sustentável e gerará emprego a médio prazo, que é o objetivo do país''.

As medidas tomadas pelo governo espanhol para economizar 65 bilhões de euros ''estão na direção correta''. ''É importante dizer que este caminho do déficit, combinado com as medidas fiscais que foram anunciadas, devem ajudar a Espanha a melhorar suas finanças públicas'', ressaltou Rice.

A Espanha está comprometida a corrigir seu déficit até 2014, após receber um ano a mais da União Europeia para diminuí-lo de 8,9% do PIB para 2,8%.

O porta-voz lembrou que o FMI não tem nenhum programa em andamento com a Espanha, embora reconheceu que as medidas adotadas pelo governo de Madri estão alinhadas com as conclusões do Artigo IV, que a entidade multilateral apresentou recentemente.

O presidente espanhol, Mariano Rajoy, anunciou mais cortes e um aumento do IVA para conseguir, em dois anos e meio, um ajuste em torno de 6,5 pontos do PIB.

Entre as medidas que serão adotadas de forma ''imediata'', Rajoy anunciou uma alta geral do IVA de 18% para 21%, uma das medidas recomendadas pelo FMI, que também recomendou a redução dos salários dos funcionários públicos.

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O diretor de relações exteriores do Fundo declarou que o ajuste fiscal ''é um requisito prévio para um crescimento sustentável e gerará emprego a médio prazo, que é o objetivo do país''.

As medidas tomadas pelo governo espanhol para economizar 65 bilhões de euros ''estão na direção correta''. ''É importante dizer que este caminho do déficit, combinado com as medidas fiscais que foram anunciadas, devem ajudar a Espanha a melhorar suas finanças públicas'', ressaltou Rice.

A Espanha está comprometida a corrigir seu déficit até 2014, após receber um ano a mais da União Europeia para diminuí-lo de 8,9% do PIB para 2,8%.

O porta-voz lembrou que o FMI não tem nenhum programa em andamento com a Espanha, embora reconheceu que as medidas adotadas pelo governo de Madri estão alinhadas com as conclusões do Artigo IV, que a entidade multilateral apresentou recentemente.

O presidente espanhol, Mariano Rajoy, anunciou mais cortes e um aumento do IVA para conseguir, em dois anos e meio, um ajuste em torno de 6,5 pontos do PIB.

Entre as medidas que serão adotadas de forma ''imediata'', Rajoy anunciou uma alta geral do IVA de 18% para 21%, uma das medidas recomendadas pelo FMI, que também recomendou a redução dos salários dos funcionários públicos.

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