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FMI aconselha Fed a não subir juros até alta da inflação

O Fundo Monetário Internacional reiterou que o Federal Reserve deve esperar até que haja "sinais firmes" de uma melhora da inflação para aumentar os juros

Mapa mundi visto dentro do símbolo do FMI: o FMI disse que as perspectivas mundiais seguem "em baixa" (Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2015 às 15h27.

Washington - O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) reiterou nesta quinta-feira que o Federal Reserve ( Fed ), banco central dos Estados Unidos, deve esperar até que haja "sinais firmes" de uma melhora da inflação para aumentar os juros e que a comunidade internacional deve apoiar a China em sua "difícil transição", em seu relatório prévio à reunião do G20.

No tradicional boletim que divulga às vésperas da cúpula anual do grupo das 20 maiores economias mundiais, que acontecerá neste fim de semana na Turquia, o FMI disse que as perspectivas mundiais seguem "em baixa", com um "risco concreto de uma economia global persistentemente presa em um baixo crescimento".

Os principais desafios com potenciais consequências globais são, segundo o FMI, o início do ajuste monetário nos Estados Unidos e a transição da China rumo a um modelo mais equilibrado e focado na demanda interna.

O Fundo apontou que a decisão do Fed "deve se ater em função dos indicadores, com a primeira alta das taxas de juros à espera de um contínuo fortalecimento do mercado de trabalho acompanhada de sinais firmes da inflação subindo de forma sustentada por volta do objetivo a médio prazo de 2%".

O Fed deve realizar nos dias 15 e 16 de dezembro sua última reunião do ano sobre política monetária, na qual pode iniciar o ajuste monetário.

A inflação nos EUA nos últimos 12 meses ficou próxima de 0%, enquanto o desemprego está em 5%, o nível mais baixo desde 2008.

Por sua vez, a China deve avançar em seu caminho rumo a "um crescimento mais lento e sustentável", e menos focado nas exportações, segundo o FMI.

A entidade reconhece é provável que no curto prazo que este processo "gere contágios através do comércio e das matérias-primas, que podem se ampliar pelos canais financeiros", por isso pediu à comunidade internacional que apoie a China "nesta difícil transição".

As previsões do Fundo são de um arrefecimento do crescimento do gigante asiático para 6,8% neste ano e 6,3% no próximo, após o país registrar aumentos de seu Produto Interno Bruto (PIB) superiores a 7% em outros anos.

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Washington - O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) reiterou nesta quinta-feira que o Federal Reserve ( Fed ), banco central dos Estados Unidos, deve esperar até que haja "sinais firmes" de uma melhora da inflação para aumentar os juros e que a comunidade internacional deve apoiar a China em sua "difícil transição", em seu relatório prévio à reunião do G20.

No tradicional boletim que divulga às vésperas da cúpula anual do grupo das 20 maiores economias mundiais, que acontecerá neste fim de semana na Turquia, o FMI disse que as perspectivas mundiais seguem "em baixa", com um "risco concreto de uma economia global persistentemente presa em um baixo crescimento".

Os principais desafios com potenciais consequências globais são, segundo o FMI, o início do ajuste monetário nos Estados Unidos e a transição da China rumo a um modelo mais equilibrado e focado na demanda interna.

O Fundo apontou que a decisão do Fed "deve se ater em função dos indicadores, com a primeira alta das taxas de juros à espera de um contínuo fortalecimento do mercado de trabalho acompanhada de sinais firmes da inflação subindo de forma sustentada por volta do objetivo a médio prazo de 2%".

O Fed deve realizar nos dias 15 e 16 de dezembro sua última reunião do ano sobre política monetária, na qual pode iniciar o ajuste monetário.

A inflação nos EUA nos últimos 12 meses ficou próxima de 0%, enquanto o desemprego está em 5%, o nível mais baixo desde 2008.

Por sua vez, a China deve avançar em seu caminho rumo a "um crescimento mais lento e sustentável", e menos focado nas exportações, segundo o FMI.

A entidade reconhece é provável que no curto prazo que este processo "gere contágios através do comércio e das matérias-primas, que podem se ampliar pelos canais financeiros", por isso pediu à comunidade internacional que apoie a China "nesta difícil transição".

As previsões do Fundo são de um arrefecimento do crescimento do gigante asiático para 6,8% neste ano e 6,3% no próximo, após o país registrar aumentos de seu Produto Interno Bruto (PIB) superiores a 7% em outros anos.

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