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Fitch diz que reveses na política comercial estão obscurecendo perspectiva

Guerra comercial entre EUA e China e Brexit sem acordo são algumas das políticas que têm impactado expectativas econômicas

Anti-Brexit protesters attend a demonstration outside the Houses of Parliament, in London, Britain September 3, 2019. REUTERS/Hannah McKay (Hannah McKay/Reuters)
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Reuters

Publicado em 10 de setembro de 2019 às 09h40.

Última atualização em 10 de setembro de 2019 às 10h10.

A escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China e a perspectiva de um Brexit sem acordo estão entre as rupturas nas políticas comerciais que estão "obscurecendo" as expectativas econômicas globais, disse a Fitch Ratings na segunda-feira.

Um cenário de Brexit sem acordo pode levar a uma "recessão significativa do Reino Unido" em 2020, disse a agência, acrescentando que as perspectivas de crescimento da zona do euro serão "substancialmente mais baixas" no caso de uma saída da União Europeia (UE) sem acordo.

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A nota acrescentou que o impacto da desaceleração da China também tem sido um fator significativo nas recentes decepções com o crescimento na zona do euro.

A Fitch disse que a taxa de crescimento da economia chinesa deverá cair para 6,1% em 2019 e 5,7% em 2020, em comparação com as previsões anteriores de 6,2% e 6,0%, respectivamente.

A agência disse que os países da Ásia e da região do Pacífico estão de forma geral estáveis em meio aos riscos crescentes ao crescimento global, com a única perspectiva negativa na região em Hong Kong, que sofreu rebaixamento de ratings na semana passada após meses de protestos.

Comentando as atividades dos bancos centrais, a Fitch disse que parece provável que o Federal Reserve reduzirá a taxa de juros em mais 25 pontos-base e depois disso é provável que deixe a taxa estável até 2020.

A Fitch acrescentou que o Banco Central Europeu (BCE) deve anunciar nova e significativa flexibilização monetária em breve, incluindo o reinício das compras de ativos em outubro.

O BCE se reunirá na quinta-feira, com investidoresconvencidos de que o banco anunciará uma nova onda de estímulo monetário na reunião.

 

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