Fisco argentino bloqueia operações de agentes de futebol
''Estamos conduzindo investigações sobre os homens de negócios do futebol'', afirmou Ricardo Echegaray, diretor da Administração Federal de Receita Pública
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2012 às 21h29.
Buenos Aires - O fisco argentino anunciou nesta sexta-feira que bloqueou as operações de 146 representantes e agentes de jogadores do país por suposta evasão fiscal e lavagem de dinheiro .
''Estamos conduzindo investigações sobre os homens de negócios do futebol'', afirmou Ricardo Echegaray, diretor da Administração Federal de Receita Pública, durante entrevista coletiva, que completou dizendo que 36 transferências estão sendo analisadas.
Echegaray explicou que a Associação de Futebol da Argentina (AFA) comunicou vários clubes, que contam com jogadores com direitos federativos ligados a clubes chilenos e uruguaios pelos quais nunca passaram, para que regularizem essas situações.
Entre os clubes que recebem dinheiro por essas operações para que os impostos não sejam pagos na Argentina, o diretor da Receita Público citou o Unión San Felipe, do Chile, e à Fênix, do Uruguai.
Por estas razões, fontes da AFA indicaram à Agência Efe que vários jogadores não foram convocados pelos treinadores para jogos da próxima rodada, como Oscar Ustari e Pablo Ledesma (Boca Juniors), Jonathan Santana e Víctor Zapata (Independiente), Emanuel Gigliotti (Colón), Ignacio Piatti e Denis Straqualursi (San Lorenzo), Jonathan Bottinelli (River Plate), Fernando Ortiz (Racing) e Román Martínez (Estudiantes).
As mesmas fontes informaram que as medidas foram adotadas pelos dirigentes dos clubes, para que não haja interferência nas investigações judiciais. ''Queremos saber qual é a realidade econômica de cada operação'', afirmou Echegaray.
O diretor garantiu que já há indícios concretos de evasão de impostos em várias contratações de jogadores e que ''há dirigentes envolvidos''.
Dos 146 representantes e agentes que tiveram seu Código Único de Identificação Tributária bloqueado, o Echegaray afirmou que existe ''certeza que alguns participaram destas operações que são averiguadas''.
O presidente da Associação de Futebol da Argentina, Julio Grondona, afirmou que a entidade está ''satisfeita'' com a investigação. ''Estamos felizes porque sozinhos não podemos fazer nada'', disse o dirigente que revelou ter informado o nome das pessoas que se dedicam a compra e a venda de jogadores na Argentina.
Buenos Aires - O fisco argentino anunciou nesta sexta-feira que bloqueou as operações de 146 representantes e agentes de jogadores do país por suposta evasão fiscal e lavagem de dinheiro .
''Estamos conduzindo investigações sobre os homens de negócios do futebol'', afirmou Ricardo Echegaray, diretor da Administração Federal de Receita Pública, durante entrevista coletiva, que completou dizendo que 36 transferências estão sendo analisadas.
Echegaray explicou que a Associação de Futebol da Argentina (AFA) comunicou vários clubes, que contam com jogadores com direitos federativos ligados a clubes chilenos e uruguaios pelos quais nunca passaram, para que regularizem essas situações.
Entre os clubes que recebem dinheiro por essas operações para que os impostos não sejam pagos na Argentina, o diretor da Receita Público citou o Unión San Felipe, do Chile, e à Fênix, do Uruguai.
Por estas razões, fontes da AFA indicaram à Agência Efe que vários jogadores não foram convocados pelos treinadores para jogos da próxima rodada, como Oscar Ustari e Pablo Ledesma (Boca Juniors), Jonathan Santana e Víctor Zapata (Independiente), Emanuel Gigliotti (Colón), Ignacio Piatti e Denis Straqualursi (San Lorenzo), Jonathan Bottinelli (River Plate), Fernando Ortiz (Racing) e Román Martínez (Estudiantes).
As mesmas fontes informaram que as medidas foram adotadas pelos dirigentes dos clubes, para que não haja interferência nas investigações judiciais. ''Queremos saber qual é a realidade econômica de cada operação'', afirmou Echegaray.
O diretor garantiu que já há indícios concretos de evasão de impostos em várias contratações de jogadores e que ''há dirigentes envolvidos''.
Dos 146 representantes e agentes que tiveram seu Código Único de Identificação Tributária bloqueado, o Echegaray afirmou que existe ''certeza que alguns participaram destas operações que são averiguadas''.
O presidente da Associação de Futebol da Argentina, Julio Grondona, afirmou que a entidade está ''satisfeita'' com a investigação. ''Estamos felizes porque sozinhos não podemos fazer nada'', disse o dirigente que revelou ter informado o nome das pessoas que se dedicam a compra e a venda de jogadores na Argentina.