Fipe revisa projeção de IPC de julho de 0,12% para 0,10%
Para a segunda leitura do mês, a expectativa é de que o IPC feche em 0,07%, contra elevação de 0,13% projetada antes
Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2013 às 14h04.
São Paulo - A queda inesperada nos preços dos alimentos na primeira quadrissemana de julho em São Paulo levou o economista e coordenador do Índice de Preços ao Consumidor ( IPC ) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Rafael Costa Lima, a revisar para baixo a estimativa para índice do mês.
De acordo com ele, o IPC deve encerrar julho em 0,10% e não mais em 0,12%, como projetado anteriormente. Para a segunda leitura do mês, a expectativa de Costa Lima é de que o IPC feche em 0,07%, contra elevação de 0,13% projetada antes. A projeção de que a inflação termine 2013 com variação de 4,80%, contudo, foi mantida.
"A alimentação foi a surpresa positiva. Não estávamos aguardando uma taxa com essa intensidade", afirmou Costa Lima. Ele previa declínio de 0,16% no grupo Alimentação - deflação menos vigorosa do que a queda de 0,44% registrada na primeira medição do mês contra o fechamento de junho, de recuo de 0,05%.
Costa Lima também associou a alteração nas previsões ao arrefecimento do grupo Transportes, apesar de o movimento já ser devidamente esperado, devido ao cancelamento no reajuste dos preços das tarifas de transporte público na capital paulista na última semana de junho. "O grupo Transportes desacelerou bem, devido à revogação do aumento nos preços das tarifas de transporte coletivo", afirmou.
De acordo com a Fipe, o IPC atingiu 0,16% na primeira leitura de julho, após aumento de 0,32% no fechamento do mês passado. O número ficou abaixo do previsto por Costa Lima, que era inflação de 0,20%. O grupo Transportes, por sua vez, ficou em 0,38%, depois de elevação de 0,92%.
A expectativa de Costa Lima é de que a classe de despesa Alimentação continue no campo negativo pelo menos até a terceira quadrissemana de julho, podendo mostrar quedas de 0,36% na segunda e de 0,15% na terceira quadrissemana. Já no encerramento do mês os preços poderão voltar ao terreno positivo, devendo fechar com alta de 0,11%, segundo a Fipe.
Na contramão, o grupo Transportes deverá chegar ao fim de julho com deflação de 1,19%, sendo que na segunda leitura do mês poderá ceder 0,38% e ter declínio de 1,17% na terceira medição, conforme Costa Lima.
São Paulo - A queda inesperada nos preços dos alimentos na primeira quadrissemana de julho em São Paulo levou o economista e coordenador do Índice de Preços ao Consumidor ( IPC ) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Rafael Costa Lima, a revisar para baixo a estimativa para índice do mês.
De acordo com ele, o IPC deve encerrar julho em 0,10% e não mais em 0,12%, como projetado anteriormente. Para a segunda leitura do mês, a expectativa de Costa Lima é de que o IPC feche em 0,07%, contra elevação de 0,13% projetada antes. A projeção de que a inflação termine 2013 com variação de 4,80%, contudo, foi mantida.
"A alimentação foi a surpresa positiva. Não estávamos aguardando uma taxa com essa intensidade", afirmou Costa Lima. Ele previa declínio de 0,16% no grupo Alimentação - deflação menos vigorosa do que a queda de 0,44% registrada na primeira medição do mês contra o fechamento de junho, de recuo de 0,05%.
Costa Lima também associou a alteração nas previsões ao arrefecimento do grupo Transportes, apesar de o movimento já ser devidamente esperado, devido ao cancelamento no reajuste dos preços das tarifas de transporte público na capital paulista na última semana de junho. "O grupo Transportes desacelerou bem, devido à revogação do aumento nos preços das tarifas de transporte coletivo", afirmou.
De acordo com a Fipe, o IPC atingiu 0,16% na primeira leitura de julho, após aumento de 0,32% no fechamento do mês passado. O número ficou abaixo do previsto por Costa Lima, que era inflação de 0,20%. O grupo Transportes, por sua vez, ficou em 0,38%, depois de elevação de 0,92%.
A expectativa de Costa Lima é de que a classe de despesa Alimentação continue no campo negativo pelo menos até a terceira quadrissemana de julho, podendo mostrar quedas de 0,36% na segunda e de 0,15% na terceira quadrissemana. Já no encerramento do mês os preços poderão voltar ao terreno positivo, devendo fechar com alta de 0,11%, segundo a Fipe.
Na contramão, o grupo Transportes deverá chegar ao fim de julho com deflação de 1,19%, sendo que na segunda leitura do mês poderá ceder 0,38% e ter declínio de 1,17% na terceira medição, conforme Costa Lima.