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Fim dos programas emergenciais mostra compromisso fiscal, diz secretário

Ele voltou a defender o cumprimento do teto de gastos e disse que existe consenso de que a consolidação fiscal é necessária para a retomada econômica

Economia: "A grande tarefa do governo federal em 2021 é manter o fiscal sob controle", afirmou Adolfo Sachsida (José Cruz/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de janeiro de 2021 às 13h29.

Última atualização em 8 de janeiro de 2021 às 13h29.

O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia , Adolfo Sachsida, disse que o fato de o governo ter encerrado todos os programas emergenciais no dia 31 de dezembro mostra o compromisso com a consolidação fiscal.

"O presidente Jair Bolsonaro vetou a prorrogação do auxílio emergencial, algo que lhe dava popularidade. Quer mais prova de alinhamento com a questão fiscal?", afirmou, em evento virtual do site de notícias Jota.

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Ele voltou a defender o cumprimento do teto de gastos e disse que existe consenso na equipe econômica de que a consolidação fiscal é necessária para a retomada econômica. "A grande tarefa do governo federal em 2021 é manter o fiscal sob controle", afirmou.

Privatizações

Sachsida disse estar otimista com a agenda de privatizações do governo e que a concessão da Eletrobras deve ser feita em 2021. "Espero que tenhamos mais sucesso em privatizações do que o governo de Fernando Henrique Cardoso", completou.

Vacinas

O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia afirmou ainda que a vacinação da população brasileira contra a covid-19 é a prioridade da pasta. "Não vai faltar dinheiro para vacinar, é a prioridade absoluta do Ministério da Economia. O principal é deixar a população segura de que haverá vacina", comentou.

De acordo com o secretário, o aumento do distanciamento social decorrente de restrições localizadas em algumas capitais não afetou as projeções de crescimento econômico feitas por especialistas e pela própria SPE.

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