Fiesp: medidas não reverterão debilidade da indústria
Governo poderia tomar providências para ampliar a competitividade do setor, mas o departamento não acredita que isso possa reverter a debilidade
Da Redação
Publicado em 14 de julho de 2011 às 14h00.
São Paulo - O diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, Paulo Francini, acredita que o governo federal pode adotar neste segundo semestre algumas medidas para ampliar a competitividade da indústria, mas não vê nessas ações potencial para reverter o quadro de debilidade com que o setor deve fechar o ano. "Acho que o primeiro semestre foi de acomodação para o novo governo e esse período já passou", disse. "Agora, pode haver espaço para algumas medidas destinadas à indústria, mas não serão grandes mudanças."
Segundo ele, além do programa de desenvolvimento da competitividade - que deve ser lançado em breve -, o governo pode voltar a tomar alguma ação mais firme para conter a valorização do real, caso a inflação dê uma folga. "O governo deu um tempo nisso justamente devido à inflação", disse.
Ainda assim, Francini não acredita em uma reversão do quadro atual, que mostra desaceleração do ritmo de crescimento. Por isso, segundo ele, o nível de emprego da indústria paulista este ano deve apontar crescimento de cerca de 2,5%, muito perto do número de junho na comparação com igual mês de 2010, que foi de 2,63%. Já a produção industrial do País, segundo a Fiesp, deve ter um avanço aproximado de 2,7%.
Em junho, no cálculo com ajuste sazonal, o nível de emprego apresentou taxa negativa de 0,13% ante maio. Sem ajuste, a queda foi de 0,03% no período, o que significou um saldo negativo de 500 postos de trabalho. "Esses números podem ser considerados estabilidade", analisou Francini.
São Paulo - O diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, Paulo Francini, acredita que o governo federal pode adotar neste segundo semestre algumas medidas para ampliar a competitividade da indústria, mas não vê nessas ações potencial para reverter o quadro de debilidade com que o setor deve fechar o ano. "Acho que o primeiro semestre foi de acomodação para o novo governo e esse período já passou", disse. "Agora, pode haver espaço para algumas medidas destinadas à indústria, mas não serão grandes mudanças."
Segundo ele, além do programa de desenvolvimento da competitividade - que deve ser lançado em breve -, o governo pode voltar a tomar alguma ação mais firme para conter a valorização do real, caso a inflação dê uma folga. "O governo deu um tempo nisso justamente devido à inflação", disse.
Ainda assim, Francini não acredita em uma reversão do quadro atual, que mostra desaceleração do ritmo de crescimento. Por isso, segundo ele, o nível de emprego da indústria paulista este ano deve apontar crescimento de cerca de 2,5%, muito perto do número de junho na comparação com igual mês de 2010, que foi de 2,63%. Já a produção industrial do País, segundo a Fiesp, deve ter um avanço aproximado de 2,7%.
Em junho, no cálculo com ajuste sazonal, o nível de emprego apresentou taxa negativa de 0,13% ante maio. Sem ajuste, a queda foi de 0,03% no período, o que significou um saldo negativo de 500 postos de trabalho. "Esses números podem ser considerados estabilidade", analisou Francini.