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Fiesp e sindicatos apontam efeito negativo de alta da Selic

Hoje (26), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou a elevação de 0,25 ponto percentual que deixou os juros em 10,75% ao ano

Paulo Skaf, presidente da Fiesp: “A atividade econômica está esfriando e, pelo visto, teremos mais um ano de crescimento abaixo da média mundial" (Kenia Hernandes/VEJA São Paulo)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 22h00.

A oitava alta consecutiva da taxa básica de juros ( Selic ) foi criticada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo ( Fiesp ). Para a entidade, não existem razões para o aumento.

“A atividade econômica está esfriando e, pelo visto, teremos mais um ano de crescimento abaixo da média mundial. Este novo aumento dos juros, embora menor que os anteriores, dificulta ainda mais a retomada”, disse o presidente da federação, Paulo Skaf, por meio de nota.

Hoje (26), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou a elevação de 0,25 ponto percentual que deixou os juros em 10,75% ao ano. “Este mero 0,25 ponto percentual, que a princípio parece inofensivo, implicará em gastos adicionais de juros de mais de R$ 5 bilhões por ano, valor suficiente para construir 500 escolas e 100 hospitais”, acrescentou Skaf.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) também destacou como o aumento nos juros impactam a dívida pública.

“Cada um ponto percentual acrescido na Selic representa R$ 6 bilhões que saem do Tesouro Nacional diretamente para o bolso desses rentistas. Isso significa que, somente o aumento dos 3,25 pontos percentuais na taxa básica de juros determinados pelo Copom a partir de abril passado, significou um ganho de R$ 21 bilhões a essa casta, sem nenhum esforço”, diz o comunicado da confederação.

A Força Sindical convocou os trabalhadores a se mobilizarem para contrapor os efeitos negativos que a alta dos juros pode ter no mercado de trabalho.

“A decisão do Copom de elevar a taxa Selic mostra que nós trabalhadores devemos intensificar as mobilizações para manter nossos empregos e garantir aumentos reais nas negociações das convenções coletivas. A alta irá prejudicar as categorias com datas-base no primeiro semestre”, diz a nota assinada pelo presidente da central sindical, Miguel Torres.

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A oitava alta consecutiva da taxa básica de juros ( Selic ) foi criticada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo ( Fiesp ). Para a entidade, não existem razões para o aumento.

“A atividade econômica está esfriando e, pelo visto, teremos mais um ano de crescimento abaixo da média mundial. Este novo aumento dos juros, embora menor que os anteriores, dificulta ainda mais a retomada”, disse o presidente da federação, Paulo Skaf, por meio de nota.

Hoje (26), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou a elevação de 0,25 ponto percentual que deixou os juros em 10,75% ao ano. “Este mero 0,25 ponto percentual, que a princípio parece inofensivo, implicará em gastos adicionais de juros de mais de R$ 5 bilhões por ano, valor suficiente para construir 500 escolas e 100 hospitais”, acrescentou Skaf.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) também destacou como o aumento nos juros impactam a dívida pública.

“Cada um ponto percentual acrescido na Selic representa R$ 6 bilhões que saem do Tesouro Nacional diretamente para o bolso desses rentistas. Isso significa que, somente o aumento dos 3,25 pontos percentuais na taxa básica de juros determinados pelo Copom a partir de abril passado, significou um ganho de R$ 21 bilhões a essa casta, sem nenhum esforço”, diz o comunicado da confederação.

A Força Sindical convocou os trabalhadores a se mobilizarem para contrapor os efeitos negativos que a alta dos juros pode ter no mercado de trabalho.

“A decisão do Copom de elevar a taxa Selic mostra que nós trabalhadores devemos intensificar as mobilizações para manter nossos empregos e garantir aumentos reais nas negociações das convenções coletivas. A alta irá prejudicar as categorias com datas-base no primeiro semestre”, diz a nota assinada pelo presidente da central sindical, Miguel Torres.

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