Economia

Fiesp apoia decisão de adiar retaliações comerciais aos EUA

Brasília - A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) apoiou a decisão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) de suspender, até 2012, as retaliações comerciais aos Estados Unidos (EUA). As medidas seriam aplicadas em decorrência da condenação, pela Organização Mundial do Comércio (OMC), dos subsídios oficiais concedidos aos produtores norte-americanos de algodão. […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) apoiou a decisão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) de suspender, até 2012, as retaliações comerciais aos Estados Unidos (EUA). As medidas seriam aplicadas em decorrência da condenação, pela Organização Mundial do Comércio (OMC), dos subsídios oficiais concedidos aos produtores norte-americanos de algodão. Em nota divulgada hoje (18), a Fiesp disse defender a busca por uma solução negociada.

Para a entidade, o ideal é buscar a redução gradual dos efeitos prejudiciais dos subsídios condenados pela OMC. Mas ressaltou que ainda estão pendentes definições importantes sobre os limites da revisão da política agrícola dos EUA.

"Em razão do caráter transitório do acordo, a Fiesp entende necessária a continuidade das negociações com o governo dos Estados Unidos para garantir o cumprimento integral das decisões da Organização Mundial do Comércio", diz o comunicado. "A entidade sempre defendeu a busca de solução negociada para evitar a aplicação de retaliações e, ao mesmo tempo, assegurar a proteção dos interesses brasileiros."

Ontem (18), a Camex determinou a suspensão das retaliações até a aprovação da nova lei agrícola em discussão no Congresso dos EUA. A previsão é concluir esta discussão em 2012. Ao condenar a política governamental de subsídios à produção norte-americana de algodão, a OMC autorizou o Brasil a retaliar os Estados Unidos em até US$ 830 milhões por ano. Deste total, US$ 591 milhões são referentes a produtos e o restante, US$ 240 milhões, à propriedade intelectual.

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