Exame Logo

Fed não está menos comprometido com expansão, diz Bernanke

Discurso do chairman do Federal Reserve pode ser o último como comandante do banco central dos EUA

Ben S. Bernanke, chairman do Federal Reserve, discursa durante encontro anual da American Economic Association, na Filadélfia (William Thomas Cain/Bloomerg)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2014 às 20h05.

Filadélfia - O Federal Reserve não está menos comprometido com a política altamente expansionista agora que reduziu a compra de títulos, disse nesta sexta-feira o chairman Ben Bernanke, no que pode ser o seu último discurso como comandante do banco central dos Estados Unidos.

Bernanke, que deixa o cargo no fim deste mês, fez uma avaliação otimista da economia dos Estados Unidos nos próximos trimestres. Mas amenizou as boas notícias dos setores habitacional, financeiro e fiscal repetindo que a recuperação geral "continua claramente incompleta" no país.

No que foi uma surpresa para alguns, o Fed decidiu no mês passado cortar o seu programa de compra de ativos em 10 bilhões de dólares, para 75 bilhões de dólares, por mês. Ele citou um mercado de trabalho mais forte e crescimento econômico na sua decisão histórica, que representou o começo do fim do maior experimento de política monetária da história.

Mas a decisão "não indica qualquer diminuição do compromisso (do Fed) de manter uma política monetária altamente expansionista durante o tempo que for necessário", disse Bernanke em um fórum de Associação Econômica Americana, na Filadélfia.

"Pelo contrário, ela reflete o progresso que fizemos em direção ao nosso objetivo de melhorar substancialmente as perspectivas para o mercado de trabalho, estabelecido quando começamos o programa de compra atual em setembro de 2012", disse.

Veja também

Filadélfia - O Federal Reserve não está menos comprometido com a política altamente expansionista agora que reduziu a compra de títulos, disse nesta sexta-feira o chairman Ben Bernanke, no que pode ser o seu último discurso como comandante do banco central dos Estados Unidos.

Bernanke, que deixa o cargo no fim deste mês, fez uma avaliação otimista da economia dos Estados Unidos nos próximos trimestres. Mas amenizou as boas notícias dos setores habitacional, financeiro e fiscal repetindo que a recuperação geral "continua claramente incompleta" no país.

No que foi uma surpresa para alguns, o Fed decidiu no mês passado cortar o seu programa de compra de ativos em 10 bilhões de dólares, para 75 bilhões de dólares, por mês. Ele citou um mercado de trabalho mais forte e crescimento econômico na sua decisão histórica, que representou o começo do fim do maior experimento de política monetária da história.

Mas a decisão "não indica qualquer diminuição do compromisso (do Fed) de manter uma política monetária altamente expansionista durante o tempo que for necessário", disse Bernanke em um fórum de Associação Econômica Americana, na Filadélfia.

"Pelo contrário, ela reflete o progresso que fizemos em direção ao nosso objetivo de melhorar substancialmente as perspectivas para o mercado de trabalho, estabelecido quando começamos o programa de compra atual em setembro de 2012", disse.

Acompanhe tudo sobre:Ben BernankeEconomistasFed – Federal Reserve SystemMercado financeiroPersonalidadesPolítica monetária

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame