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Fed mantém política de apoio à recuperação econômica dos EUA

O FOMC considera que a situação global da economia americana não melhorou o suficiente para que reduza seu apoio

O Comitê de Política Monetária do Fed (FOMC) continua observando "riscos de degradação das perspectivas econômicas", e reduziu sua previsão de crescimento para os próximos dois anos (ARQUIVO/WIKIMEDIA COMMONS)
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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2013 às 18h14.

O banco central americano, Federal Reserve (Fed, em inglês), anunciou, nesta quarta-feira, que revisou para baixo sua previsão de crescimento da economia americana para 2013 e manterá sua política de apoio ao crescimento, em um contexto de "riscos de degradação".

Destacando "um retorno ao crescimento econômico moderado após a pausa observada no final do ano passado", o Comitê de Política Monetária do Fed (FOMC) continua observando, no entanto, "riscos de degradação das perspectivas econômicas", e reduziu sua previsão de crescimento para os próximos dois anos.

Ao final de uma reunião de dois dias em Washington destinada a avaliar as medidas adotadas, o FOMC - que em dezembro fez do combate ao desemprego sua prioridade - considera que a situação global da economia americana não melhorou o suficiente para que reduza seu apoio, que se traduz em taxas de juros próximas a zero e vultosas compras de títulos do Tesouro para injetar liquidez na economia e manter baixas as taxas futuras.

O produto interno bruto (PIB) do país deverá crescer entre 2,3 e 2,8% em projeção anual no quarto trimestre do exercício fiscal americano (segundo do ano), indicou o Fed, que reduziu em 0,2 ponto o teto de suas previsões publicadas em dezembro (2,3 a 3,0%).

Para 2014, o Comitê de Política Monetária do Fed (FOMC) prevê um crescimento de entre 2,9 e 3,4% no quarto trimestre, já não mais entre 3,0 e 3,5%.

O FOMC anunciou ter revisado também para baixo sua previsão de desemprego para 2013 e 2014. Esta revisão se explica pelo fato de que a taxa oficial de desemprego caiu mais rapidamente que o previsto desde dezembro, situando-se em 7,7% em fevereiro, nível que corresponde ao limite máximo da faixa de previsão apresentada pelo Fed em dezembro para 2013.


Os dirigentes do Fed estimam que o desemprego deverá cair progressivamente para situar-se entre 7,3 e 7,5% em média no quarto trimestre de 2013; 6,7 a 7,0% um ano depois; e entre 6,0 a 6,5% no final de 2015.

O FOMC se comprometeu a manter a taxa básica do Federal Reserve dentro da faixa de 0 a 0,25%, que se mantém desde dezembro de 2008, "ao menos enquanto a taxa de desemprego se mantiver em 6,5%", se isso não comprometer seu objetivo de inflação a médio prazo (2,0% anual).

No que diz respeito à alta dos preços, os dirigentes do Fed estimam que deverá oscilar entre 1,5-1,6% em 2013; 1,5 a 2,0% em 2014; e 1,7 a 2,0% em 2015.

Levando em conta essas previsões, os documentos do Fed permitem estimar que a maioria dos membros do FOMC preveem que o primeiro aumento da taxa básica deverá ocorrer em 2015.

Como se esperava, o Fed confirmou que continuará as injeções de liquidez no circuito financeiro, a um ritmo de 85 bilhões de dólares mensais, até nova ordem.

Sobre isso, o Comitê modificou levemente sua terminologia, indicando que essas injeções (sob a forma de compra de títulos do Tesouro e títulos ligados aos empréstimos hipotecários) continuarão "até que as perspectivas do mercado de trabalho melhorem de forma acentuada em um contexto de preços estáveis".

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O banco central americano, Federal Reserve (Fed, em inglês), anunciou, nesta quarta-feira, que revisou para baixo sua previsão de crescimento da economia americana para 2013 e manterá sua política de apoio ao crescimento, em um contexto de "riscos de degradação".

Destacando "um retorno ao crescimento econômico moderado após a pausa observada no final do ano passado", o Comitê de Política Monetária do Fed (FOMC) continua observando, no entanto, "riscos de degradação das perspectivas econômicas", e reduziu sua previsão de crescimento para os próximos dois anos.

Ao final de uma reunião de dois dias em Washington destinada a avaliar as medidas adotadas, o FOMC - que em dezembro fez do combate ao desemprego sua prioridade - considera que a situação global da economia americana não melhorou o suficiente para que reduza seu apoio, que se traduz em taxas de juros próximas a zero e vultosas compras de títulos do Tesouro para injetar liquidez na economia e manter baixas as taxas futuras.

O produto interno bruto (PIB) do país deverá crescer entre 2,3 e 2,8% em projeção anual no quarto trimestre do exercício fiscal americano (segundo do ano), indicou o Fed, que reduziu em 0,2 ponto o teto de suas previsões publicadas em dezembro (2,3 a 3,0%).

Para 2014, o Comitê de Política Monetária do Fed (FOMC) prevê um crescimento de entre 2,9 e 3,4% no quarto trimestre, já não mais entre 3,0 e 3,5%.

O FOMC anunciou ter revisado também para baixo sua previsão de desemprego para 2013 e 2014. Esta revisão se explica pelo fato de que a taxa oficial de desemprego caiu mais rapidamente que o previsto desde dezembro, situando-se em 7,7% em fevereiro, nível que corresponde ao limite máximo da faixa de previsão apresentada pelo Fed em dezembro para 2013.


Os dirigentes do Fed estimam que o desemprego deverá cair progressivamente para situar-se entre 7,3 e 7,5% em média no quarto trimestre de 2013; 6,7 a 7,0% um ano depois; e entre 6,0 a 6,5% no final de 2015.

O FOMC se comprometeu a manter a taxa básica do Federal Reserve dentro da faixa de 0 a 0,25%, que se mantém desde dezembro de 2008, "ao menos enquanto a taxa de desemprego se mantiver em 6,5%", se isso não comprometer seu objetivo de inflação a médio prazo (2,0% anual).

No que diz respeito à alta dos preços, os dirigentes do Fed estimam que deverá oscilar entre 1,5-1,6% em 2013; 1,5 a 2,0% em 2014; e 1,7 a 2,0% em 2015.

Levando em conta essas previsões, os documentos do Fed permitem estimar que a maioria dos membros do FOMC preveem que o primeiro aumento da taxa básica deverá ocorrer em 2015.

Como se esperava, o Fed confirmou que continuará as injeções de liquidez no circuito financeiro, a um ritmo de 85 bilhões de dólares mensais, até nova ordem.

Sobre isso, o Comitê modificou levemente sua terminologia, indicando que essas injeções (sob a forma de compra de títulos do Tesouro e títulos ligados aos empréstimos hipotecários) continuarão "até que as perspectivas do mercado de trabalho melhorem de forma acentuada em um contexto de preços estáveis".

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