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Fed deve reduzir compra de títulos e pode dar pistas

Expectativa é de que o Fed reduza suas compras mensais de ativos em mais 10 bilhões de dólares, a 25 bilhões de dólares

Federal Reserve: Fed pode sugerir que os dias de generosidade monetária estão cada vez mais contados (Jonathan Ernst/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2014 às 13h30.

 Washington - O <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/fed">Federal Reserve</a></strong>, banco central dos Estados Unidos, deve avançar nesta quarta-feira com seu plano de reduzir as compras de títulos e pode oferecer algumas pistas vagas sobre a que distância está de elevar a taxa de <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/juros">juros</a></strong>.</p> 

A expectativa é de que o Fed reduza suas compras mensais de ativos em mais 10 bilhões de dólares, a 25 bilhões de dólares, no caminho para encerrar o programa neste outono (no hemisfério norte).

Sem grandes expectativas sobre a decisão, e nenhuma projeção econômica nova ou entrevista à imprensa para guiar investidores, os mercados financeiros terão apenas o anúncio do Fed para buscar indicações sobre se membros do Fed estão ficando mais ansiosos para começar a reverter política monetária expansionista.

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O Fed tem mantido as taxas de juros "overnight" perto de zero desde dezembro de 2008 e mais do que quadruplicou seu balanço patrimonial, a 4,4 trilhões de dólares através de série de programas de compras de títulos.

Entretanto, com o desemprego caindo e a inflação se firmando, o Fed pode sugerir que os dias de generosidade monetária estão cada vez mais contados. O governo informou nesta quarta-feira que a economia do país cresceu à taxa anual de 4 por cento no segundo trimestre, o que poderia alimentar a visão de membros do banco central que começaram a pressionar por alta dos juros mais cedo.

"É possível que o Fed comece a mudar sua visão sobre a capacidade ociosa no mercado de trabalho", disse Paul Dales, da Capital Economics, em nota.

Após sua última reunião há seis semanas, o Fed afirmou que o desemprego "continua elevado". Desde então, a taxa de desemprego caiu para mínima em quase seis anos de 6,1 por cento.

Depois de leitura mais forte do que o esperado sobre o emprego no início deste mês, a mediana das previsões de economistas consultados pela Reuters apontava o primeiro aumento das taxas de juros no segundo trimestre do próximo ano.

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