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Faturamento real da indústria cai 0,6% em novembro, diz CNI

Dados também mostram que o volume faturado em novembro pelo setor foi 5,3% superior ao registrado no mesmo mês de 2016

Indústria: apesar do menor faturamento, houve melhora na quantidade de horas trabalhadas na indústria em novembro (Reprodução/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de janeiro de 2018 às 11h33.

Brasília - Após dois meses consecutivos de crescimento, o faturamento industrial voltou a cair em novembro de 2017, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira, 16, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Na comparação com o mês anterior - e excluindo os efeitos de calendário -, as vendas das fábricas brasileiras caíram 0,6% no penúltimo mês do ano passado.

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Ainda assim, o volume faturado em novembro pelo setor foi 5,3% superior ao registrado no mesmo mês de 2016.

Mas, considerando as vendas de janeiro a novembro de 2017, o desempenho foi 0,7% inferior ao do mesmo período do ano anterior.

"O faturamento oscila, mas mantém tendência de alta", considerou a CNI, no documento. "Ao longo dos últimos meses, os índices estão alternando resultados positivos e negativos e, com isso, não mostram uma trajetória sustentada de crescimento", completou a entidade.

Apesar do menor faturamento, houve melhora na quantidade de horas trabalhadas na indústria em novembro, com alta de 0,6% em relação a outubro, o que reverteu a queda na mesma intensidade registrada no mês anterior.

Em relação a novembro de 2016, houve uma alta de 0,4% nas horas trabalhadas. Mas, no acumulado de 2017 até novembro, o tempo de trabalho na produção foi 2,3% menor que o verificado no mesmo período do ano anterior.

Em novembro, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) no parque industrial brasileiro evoluiu 0,6 ponto porcentual, passando de 77,7% para 78,3% (de acordo com dado ajustado). Em novembro de 2016, a UCI estava em 76,2%.

"Embora alguns dados mensais sejam negativos, os resultados positivos estão ficando mais frequentes", avaliou, em nota, o economista da CNI, Marcelo Azevedo. "Isso indica que a atividade industrial está se recuperando lentamente", completou.

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