Economia

Faturamento de serviços cresce 11% entre 2003 e 2004

Estudo realizado pelo IBGE mostra que expansão também se repetiu no número de ocupados e de empresas

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h17.

A receita do setor de serviços cresceu 11% no Brasil e alcançou 381 bilhões de reais em 2004, mostra a Pesquisa Anual de Serviços realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta quarta-feira (20/9). Também aumentou em 4,8% naquele ano o número de empresas de serviços não-financeiros presentes no país, totalizando 885 266.

Com a expansão, o setor contratou entre 2003 e 2004, promovendo uma alta de 9,5% na mão-de-obra: de 6,478 milhões de ocupados para 7,093 milhões.

De acordo com o IBGE, as atividades de serviços prestados às empresas - como serviços técnicos, de locação de mão-de-obra temporária e de vigilância - foram as que mais empregaram em 2004, responsáveis por 35,7% de todo o contingente ocupado em serviços. Também foi dessas atividades que saiu a maior parte - 33,1% - dos salários pagos no setor.

Já as atividades de serviços de informação (telecomunicações, informática, audiovisual, jornalismo e agências de notícias) receberam a maior parte da receita conseguida por todo o setor de serviços: 31,6%, ou 120,4 bilhões de reais.

Desconcentração

A pesquisa também detectou uma desconcentração da renda bruta conseguida pelas empresas de serviço entre 1998 e 2004. A líder região Sudeste perdeu participação no período, caindo de uma contribuição de 68,1% em 1998 para uma de 65,7% em 2004. Todas as outras regiões apresentaram crescimento em suas representações.

"A diminuição da participação do Sudeste é conseqüência do baixo desempenho dos dois maiores segmentos de atividades da região: transportes e serviços auxiliares e serviços prestados a empresas", afirma o IBGE. A atividade de transportes e serviços auxiliares viu sua participação na receita bruta de serviços conseguida no Sudeste cair 1,5 ponto percentual entre 1998 e 2004, chegando a 28,1%. Serviços prestados a empresas também perderam 1,5 ponto em importância, o que deixou o segmento com 20,7% da renda.

Entre os estados, o campeão na análise da receita foi São Paulo, com 42,3% do total conseguido por serviços em 2004. Logo atrás vieram Rio de Janeiro, com 14,2%, e Minas Gerais, com 7,9%.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

Governo envia ao Congresso proposta de orçamento para 2025 com salário mínimo de R$ 1.509

Inflação na zona do euro cai para 2,2% em agosto e aproxima-se da meta do BCE

Governo envia ao Congresso indicação de Galípolo e projetos para aumentar alíquotas da CSLL e da JCP

Lula diz que Galípolo terá autonomia no BC: 'Se ele falar que tem que aumentar juros, ótimo'

Mais na Exame