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Falta de produtos em supermercados volta a crescer em março

A ruptura atingiu 11,16% em março ante 10,99% em fevereiro, o indicador, porém, ainda é menor do que os 11,9% de março de 2015

Supermercados: há maior cautela dos varejistas na composição dos estoques em meio a percepção de mudanças na demanda (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2016 às 15h52.

São Paulo - Os supermercados voltaram a registrar crescimento do indicador que mede a falta de produtos nas gôndolas, de acordo com dados da consultoria especializada Neogrid/Nielsen.

A ruptura atingiu 11,16% em março ante 10,99% em fevereiro. O indicador, porém, ainda é menor do que os 11,9% de março de 2015.

De acordo com a Neogrid, a ausência dos produtos nas lojas tem aumentado diante do cenário de retração no consumo .

Há maior cautela dos varejistas na composição dos estoques em meio a percepção de mudanças na demanda, com redução do poder aquisitivo dos consumidores.

Com isso, as prateleiras acabam ficando mais tempo sem algum produto.

Considerando apenas a venda de alimentos, a ruptura atinge 11,62% em março, segundo a Neogrid. Esse índice supera o de outros segmentos, como o de higiene e beleza, que tem ruptura de 10,92% e o de limpeza, com 8,94%.

Outro fator que tem afetado a disponibilidade dos produtos nas lojas, de acordo com a Neogrid, é o tempo maior que varejistas e fornecedores gastam em negociações de preço.

Os últimos meses foram marcados por aumentos de preço pela indústria, que buscou repassar o impacto da alta de impostos e de custos de energia.

O prolongamento das negociações em torno desses repasses de preço acaba fazendo com que a reposição dos estoques nas lojas demore mais e faltem produtos nas lojas, conclui o levantamento.

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De acordo com a Neogrid, a ausência dos produtos nas lojas tem aumentado diante do cenário de retração no consumo .

Há maior cautela dos varejistas na composição dos estoques em meio a percepção de mudanças na demanda, com redução do poder aquisitivo dos consumidores.

Com isso, as prateleiras acabam ficando mais tempo sem algum produto.

Considerando apenas a venda de alimentos, a ruptura atinge 11,62% em março, segundo a Neogrid. Esse índice supera o de outros segmentos, como o de higiene e beleza, que tem ruptura de 10,92% e o de limpeza, com 8,94%.

Outro fator que tem afetado a disponibilidade dos produtos nas lojas, de acordo com a Neogrid, é o tempo maior que varejistas e fornecedores gastam em negociações de preço.

Os últimos meses foram marcados por aumentos de preço pela indústria, que buscou repassar o impacto da alta de impostos e de custos de energia.

O prolongamento das negociações em torno desses repasses de preço acaba fazendo com que a reposição dos estoques nas lojas demore mais e faltem produtos nas lojas, conclui o levantamento.

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