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Extensão de acordo sobre petróleo gera divergências na Opep

Opep e outros produtores que não pertencem ao cartel têm apresentando diferentes opiniões sobre por quanto tempo mais deverá ser mantido o acordo

Opep: na quinta-feira (30), a organização e outros produtores se reunirão na capital austríaca para decidir sobre a extensão do atual acordo (Leonhard Foeger/File Photo/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de novembro de 2017 às 09h22.

Dubai - O ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, indicou hoje que já divergências entre grandes produtores de petróleo antes da reunião que farão esta semana para discutir sua política de oferta da commodity.

Segundo Falih, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo ( Opep ) e outros produtores que não pertencem ao cartel têm apresentando diferentes opiniões sobre por quanto tempo mais deverá ser mantido um acordo que tem o objetivo de reduzir a oferta combinada de petróleo em 1,8 milhão de barris por dia. Em vigor desde o começo do ano, o pacto irá vencer no fim de março de 2018.

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A Arábia Saudita, integrante mais influente da Opep, defende uma prorrogação de nove meses, que manteria os atuais limites até o fim do ano que vem. Já a Rússia, que não faz parte do cartel, se mostra relutante em aceitar uma extensão que considera longa.

"Está muito cedo para falar em discordância, mas...segundo estudos, há diferenças sobre o período de tempo que precisamos para atingir níveis de estoques normais", afirmou Falih em Dubai.

Falih também declarou que é uma questão "técnica" a velocidade com que os estoques globais de petróleo - que servem de medida para o excesso de oferta - irá diminuir. De acordo com o ministro, um comitê que irá se reunir amanhã em Viena fará uma recomendação à Opep.

Na quinta-feira (30), a Opep e outros produtores se reunirão na capital austríaca para decidir sobre a extensão do atual acordo.

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