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Exportações do Japão atingem máxima de 3 anos por iene fraco

Vendas de carros e eletrônicos para os Estados Unidos, Ásia e Europa mostraram recuperação da demanda externa

País registrou seu terceiro maior déficit comercial da história, de 1,02 trilhão de ienes em julho, uma vez que o iene fraco e a alta dos preços do petróleo tornaram as importações de energia ainda mais caras (Carla Gottgens/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2013 às 08h32.

Tóquio - As exportações japonesas subiram em julho no ritmo anual mais rápido em quase três anos uma vez que os benefícios de um iene fraco finalmente começaram a aparecer e as vendas de carros e eletrônicos para os Estados Unidos, Ásia e Europa mostraram recuperação da demanda externa.

Ainda assim o Japão registrou seu terceiro maior déficit comercial da história, de 1,02 trilhão de ienes (10,5 bilhões de dólares) em julho, uma vez que o iene fraco e a alta dos preços do petróleo tornaram as importações de energia ainda mais caras.

A alta de 12,2 por cento nas exportações em julho ante o ano anterior ficou abaixo da mediana das estimativas de aumento de 13,1 por cento, mas foi o maior ganho desde dezembro de 2010, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério das Finanças.

As exportações para os EUA, Ásia e Europa aceleraram. O volume também subiu pela primeira vez em mais de um ano, oferecendo mais evidências de que a demanda externa pode se fortalecer mais.

Uma depreciação de cerca de 20 por cento do iene desde novembro, quando os mercados começaram a esperar o agressivo afrouxamento na política monetária pelo banco central do Japão adotada em abril, ampliou a competitividade da economia voltada para exportações.

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Ainda assim o Japão registrou seu terceiro maior déficit comercial da história, de 1,02 trilhão de ienes (10,5 bilhões de dólares) em julho, uma vez que o iene fraco e a alta dos preços do petróleo tornaram as importações de energia ainda mais caras.

A alta de 12,2 por cento nas exportações em julho ante o ano anterior ficou abaixo da mediana das estimativas de aumento de 13,1 por cento, mas foi o maior ganho desde dezembro de 2010, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério das Finanças.

As exportações para os EUA, Ásia e Europa aceleraram. O volume também subiu pela primeira vez em mais de um ano, oferecendo mais evidências de que a demanda externa pode se fortalecer mais.

Uma depreciação de cerca de 20 por cento do iene desde novembro, quando os mercados começaram a esperar o agressivo afrouxamento na política monetária pelo banco central do Japão adotada em abril, ampliou a competitividade da economia voltada para exportações.

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