Exportações de carne bovina caem no 1º semestre
Segundo associação, o volume e o faturamento das exportações da carne bovina caíram no primeiro semestre deste ano, mas o setor confia em sua recuperação
Da Redação
Publicado em 14 de julho de 2015 às 16h35.
São Paulo - O volume e o faturamento das exportações da carne bovina brasileira caíram no primeiro semestre deste ano, mas o setor confia em sua recuperação para o restante do ano com a reabertura de importantes mercados, como os de Estados Unidos e China , informou nesta terça-feira a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).
A Abiec, que reúne 25 empresas responsáveis pelo comércio de 92% da carne bovina brasileira nos mercados internacionais, assinalou que as vendas para o exterior somaram, entre janeiro e junho, 656 mil toneladas, com um faturamento de US$ 2,7 bilhões.
Em comparação com o primeiro semestre de 2014, o faturamento apresentou uma retração de 18% e o volume uma queda de 14%.
Essa redução obedeceu, "em grande parte, à queda das exportações para três grandes mercados: Hong Kong, Rússia e Venezuela; este último influenciado pelo cenário internacional, com a crise do petróleo e variações cambiais, o que acabou atingindo diversos setores da exportação brasileira", segundo a Abiec.
De acordo com o balanço, o maior crescimento no primeiro semestre do ano foi com o mercado do Egito, no qual o faturamento aumentou 25% e o volume 28%, em comparação com o mesmo período de 2014.
Os Estados Unidos, por sua vez, aumentaram em 83% seu volume de compras e em 61% o faturamento de carne industrializada, a única de origem brasileira que era aceita pelas autoridades sanitárias do país americano.
"Apesar das quedas no período, o setor espera uma recuperação para o segundo semestre, já que os primeiros meses de 2015 também foram marcados por grandes conquistas, como o fim dos embargos de China, Iraque e África do Sul, além da reabertura do mercado (para a carne fresca) dos Estados Unidos", citou a Abiec.
Nesse sentido, o presidente da associação, Jorge Camardelli, comentou que "China e Estados Unidos" eram os "mercados estratégicos" para este ano. Após muita luta do setor, "essa situação foi revertida", disse.
Em junho, por exemplo, o faturamento chegou a US$ 491,1 milhões, o que supõe um aumento de 5% frente ao mesmo mês de 2014, com um volume quase idêntico de 113 mil toneladas, números que foram fortalecidos pela reabertura do mercado russo.
Por faturamento, Hong Kong se manteve como o principal destino da carne fresca brasileira, com 158.674 toneladas no valor de US$ 615,8 milhões; seguido por União Europeia, com 53.149 toneladas e um faturamento de US$ 360,5 milhões, e Rússia, que comprou 95.805 toneladas e pagou US$ 317,5 milhões.
O Brasil é o maior exportador mundial de carne bovina e produz anualmente dez milhões de toneladas desse produto, das quais 20,8% são destinadas à exportação, segmento que na última década teve crescimento de 135% em seu faturamento com um recorde histórico de US$ 7,2 bilhões em 2014, segundo dados da Abiec.
São Paulo - O volume e o faturamento das exportações da carne bovina brasileira caíram no primeiro semestre deste ano, mas o setor confia em sua recuperação para o restante do ano com a reabertura de importantes mercados, como os de Estados Unidos e China , informou nesta terça-feira a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).
A Abiec, que reúne 25 empresas responsáveis pelo comércio de 92% da carne bovina brasileira nos mercados internacionais, assinalou que as vendas para o exterior somaram, entre janeiro e junho, 656 mil toneladas, com um faturamento de US$ 2,7 bilhões.
Em comparação com o primeiro semestre de 2014, o faturamento apresentou uma retração de 18% e o volume uma queda de 14%.
Essa redução obedeceu, "em grande parte, à queda das exportações para três grandes mercados: Hong Kong, Rússia e Venezuela; este último influenciado pelo cenário internacional, com a crise do petróleo e variações cambiais, o que acabou atingindo diversos setores da exportação brasileira", segundo a Abiec.
De acordo com o balanço, o maior crescimento no primeiro semestre do ano foi com o mercado do Egito, no qual o faturamento aumentou 25% e o volume 28%, em comparação com o mesmo período de 2014.
Os Estados Unidos, por sua vez, aumentaram em 83% seu volume de compras e em 61% o faturamento de carne industrializada, a única de origem brasileira que era aceita pelas autoridades sanitárias do país americano.
"Apesar das quedas no período, o setor espera uma recuperação para o segundo semestre, já que os primeiros meses de 2015 também foram marcados por grandes conquistas, como o fim dos embargos de China, Iraque e África do Sul, além da reabertura do mercado (para a carne fresca) dos Estados Unidos", citou a Abiec.
Nesse sentido, o presidente da associação, Jorge Camardelli, comentou que "China e Estados Unidos" eram os "mercados estratégicos" para este ano. Após muita luta do setor, "essa situação foi revertida", disse.
Em junho, por exemplo, o faturamento chegou a US$ 491,1 milhões, o que supõe um aumento de 5% frente ao mesmo mês de 2014, com um volume quase idêntico de 113 mil toneladas, números que foram fortalecidos pela reabertura do mercado russo.
Por faturamento, Hong Kong se manteve como o principal destino da carne fresca brasileira, com 158.674 toneladas no valor de US$ 615,8 milhões; seguido por União Europeia, com 53.149 toneladas e um faturamento de US$ 360,5 milhões, e Rússia, que comprou 95.805 toneladas e pagou US$ 317,5 milhões.
O Brasil é o maior exportador mundial de carne bovina e produz anualmente dez milhões de toneladas desse produto, das quais 20,8% são destinadas à exportação, segmento que na última década teve crescimento de 135% em seu faturamento com um recorde histórico de US$ 7,2 bilhões em 2014, segundo dados da Abiec.