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Exportações chinesas registram queda de 3,1% em junho

Esta inédita queda das exportações não ocorria desde janeiro de 2012, quando as vendas ao exterior apresentaram uma queda de 0,5%

Apesar de as vendas ao exterior terem caído em maior medida do que as compras, a China fechou o último mês de junho com um superávit comercial equivalente a US$ 27,1 bilhões (©AFP / Str)
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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 07h10.

Pequim - As vendas ao exterior da China alcançaram os US$ 174,3 bilhões durante o mês de junho, o que representa uma queda de 3,1% em relação ao mesmo período do último ano, informou nesta quarta-feira a Administração Geral de Alfândegas do gigante asiático.

Esta inédita queda das exportações não ocorria desde janeiro de 2012, quando as vendas ao exterior apresentaram uma queda de 0,5%, e o dado anunciado hoje supõe a maior queda dos últimos quatro anos.

O organismo informou também que as importações do gigante asiático se situaram aos US$ 147.1 bilhões no mesmo período, 0,7% a menos que em junho de 2012.

Apesar das vendas ao exterior terem caído em maior medida do que as compras, o primeiro exportador mundial fechou o último mês de junho com um superávit comercial equivalente a US$ 27,1 bilhões. No entanto, o volume total de comércio exterior do primeiro exportador mundial apresentou uma baixa de 2% em relação aos números de junho de 2012.

Os analistas atribuem os maus resultados de junho a uma maior vigilância por parte das autoridades nas transações comerciais - os números se dispararam nos primeiros meses do ano depois que várias companhias aproveitassem este canal para movimentar dinheiro -, à frágil demanda externa, o esfriamento da segunda economia mundial e o crescente protecionismo.


No primeiro semestre do ano, o volume de comércio exterior da China chegou praticamente aos US$ 2 trilhões, 8,6% a mais em comparação com os seis primeiros meses de 2012.

Este crescimento está acima do limite marcado por Pequim para este ano, de 8%, embora esta meta tenha sido qualificada recentemente de 'difícil de ser cumprida' pelas próprias autoridades chinesas, que levaram em conta as perspectivas pouco confiáveis de crescimento econômico para o resto do ano.

Durante o ano de 2012, a China constatou a fraqueza da demanda externa e, particularmente, a queda de intercâmbios comerciais de seu principal sócio, a União Europeia, e registrou um crescimento de seu volume total de comércio exterior de 6,2%, um número muito abaixo dos objetivos estipulados e dos alcançados em exercícios anteriores.

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Pequim - As vendas ao exterior da China alcançaram os US$ 174,3 bilhões durante o mês de junho, o que representa uma queda de 3,1% em relação ao mesmo período do último ano, informou nesta quarta-feira a Administração Geral de Alfândegas do gigante asiático.

Esta inédita queda das exportações não ocorria desde janeiro de 2012, quando as vendas ao exterior apresentaram uma queda de 0,5%, e o dado anunciado hoje supõe a maior queda dos últimos quatro anos.

O organismo informou também que as importações do gigante asiático se situaram aos US$ 147.1 bilhões no mesmo período, 0,7% a menos que em junho de 2012.

Apesar das vendas ao exterior terem caído em maior medida do que as compras, o primeiro exportador mundial fechou o último mês de junho com um superávit comercial equivalente a US$ 27,1 bilhões. No entanto, o volume total de comércio exterior do primeiro exportador mundial apresentou uma baixa de 2% em relação aos números de junho de 2012.

Os analistas atribuem os maus resultados de junho a uma maior vigilância por parte das autoridades nas transações comerciais - os números se dispararam nos primeiros meses do ano depois que várias companhias aproveitassem este canal para movimentar dinheiro -, à frágil demanda externa, o esfriamento da segunda economia mundial e o crescente protecionismo.


No primeiro semestre do ano, o volume de comércio exterior da China chegou praticamente aos US$ 2 trilhões, 8,6% a mais em comparação com os seis primeiros meses de 2012.

Este crescimento está acima do limite marcado por Pequim para este ano, de 8%, embora esta meta tenha sido qualificada recentemente de 'difícil de ser cumprida' pelas próprias autoridades chinesas, que levaram em conta as perspectivas pouco confiáveis de crescimento econômico para o resto do ano.

Durante o ano de 2012, a China constatou a fraqueza da demanda externa e, particularmente, a queda de intercâmbios comerciais de seu principal sócio, a União Europeia, e registrou um crescimento de seu volume total de comércio exterior de 6,2%, um número muito abaixo dos objetivos estipulados e dos alcançados em exercícios anteriores.

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