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Exportação de milho no início de outubro segue lenta

Embarques até a segunda semana somaram 1,33 milhão de toneladas, com uma média diária de 166,4 mil toneladas

Plantação de milho em Goiás: de janeiro a setembro, o Brasil exportou cerca de 11,1 milhões de toneladas (Cristiano Mariz/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2014 às 18h53.

São Paulo - As exportações de milho do Brasil, que geralmente aceleram no segundo semestre do ano, ainda seguem lentas em outubro na comparação do ano passado, apontaram nesta segunda-feira dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Os embarques de milho no mês de outubro até a segunda semana somaram 1,33 milhão de toneladas, com uma média diária de 166,4 mil toneladas, ante 171,9 mil toneladas na média de todo o mês de outubro de 2013.

Os embarques de julho, agosto e setembro já tinham ficado aquém dos registrados nos mesmos meses de 2013, com o mercado internacional mais bem abastecido e menor apoio do governo para um programa-chave de escoamento.

A lentidão nas vendas nos últimos meses, em período em que o Brasil costuma exportar maiores volumes, tem reflexos nas exportações no acumulado do ano.

De janeiro a setembro, o Brasil exportou cerca de 11,1 milhões de toneladas de milho, queda de quase 30 por cento na comparação com o mesmo período de 2013, quando foram embarcadas 15,7 milhões de toneladas, segundo dados do Ministério da Agricultura.

No ano passado, o Brasil exportou um recorde de 26,6 milhões de toneladas, ainda aproveitando espaço deixado pelos Estados Unidos no mercado internacional, após problemas na safra norte-americana de 2012.

Além disso, neste ano o governo ofertou menos recursos para a realização de leilões de prêmio de escoamento do produto (Pepro), que acabam colaborando para as exportações do país.

Em 2013, agricultores contrataram Pepro para 8,86 milhões de toneladas de milho, com expectativa de pagamentos totais de 449 milhões de reais em subvenções, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Para 2014, o governo disponibilizou 300 milhões de reais para o Pepro do milho. O analista da Safras & Mercado Paulo Molinari avalia que as exportações brasileiras devem seguir sem grandes alterações até o final do ano.

"Se prosseguir neste ritmo, vamos a apenas 16 milhões de toneladas (no ano)", afirmou em entrevista ao chat Trading Brazil, da Thomson Reuters, nesta segunda-feira, ao ser questionado sobre o assunto.

Na semana passada, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para baixo sua previsão de exportação de milho para 2013/14. A estatal projeta exportações de 19,5 milhões de toneladas, ante 21 milhões de toneladas na projeção de setembro.

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São Paulo - As exportações de milho do Brasil, que geralmente aceleram no segundo semestre do ano, ainda seguem lentas em outubro na comparação do ano passado, apontaram nesta segunda-feira dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Os embarques de milho no mês de outubro até a segunda semana somaram 1,33 milhão de toneladas, com uma média diária de 166,4 mil toneladas, ante 171,9 mil toneladas na média de todo o mês de outubro de 2013.

Os embarques de julho, agosto e setembro já tinham ficado aquém dos registrados nos mesmos meses de 2013, com o mercado internacional mais bem abastecido e menor apoio do governo para um programa-chave de escoamento.

A lentidão nas vendas nos últimos meses, em período em que o Brasil costuma exportar maiores volumes, tem reflexos nas exportações no acumulado do ano.

De janeiro a setembro, o Brasil exportou cerca de 11,1 milhões de toneladas de milho, queda de quase 30 por cento na comparação com o mesmo período de 2013, quando foram embarcadas 15,7 milhões de toneladas, segundo dados do Ministério da Agricultura.

No ano passado, o Brasil exportou um recorde de 26,6 milhões de toneladas, ainda aproveitando espaço deixado pelos Estados Unidos no mercado internacional, após problemas na safra norte-americana de 2012.

Além disso, neste ano o governo ofertou menos recursos para a realização de leilões de prêmio de escoamento do produto (Pepro), que acabam colaborando para as exportações do país.

Em 2013, agricultores contrataram Pepro para 8,86 milhões de toneladas de milho, com expectativa de pagamentos totais de 449 milhões de reais em subvenções, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Para 2014, o governo disponibilizou 300 milhões de reais para o Pepro do milho. O analista da Safras & Mercado Paulo Molinari avalia que as exportações brasileiras devem seguir sem grandes alterações até o final do ano.

"Se prosseguir neste ritmo, vamos a apenas 16 milhões de toneladas (no ano)", afirmou em entrevista ao chat Trading Brazil, da Thomson Reuters, nesta segunda-feira, ao ser questionado sobre o assunto.

Na semana passada, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para baixo sua previsão de exportação de milho para 2013/14. A estatal projeta exportações de 19,5 milhões de toneladas, ante 21 milhões de toneladas na projeção de setembro.

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