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Exploração do pré-sal deve gerar mais de 2 milhões de empregos

Segundo estudo, setor vai receber 62% dos investimentos na indústria até 2014 no Brasil

O pré-sal deve gerar mais de 2 milhões de vagas até o fim da década (Divulgação/Petrobrás)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2011 às 17h12.

São Paulo – A exploração do petróleo da camada do pré-sal deve estimular o crescimento de vários setores da indústria, gerando mais de 2 milhões de empregos até 2020. A estimativa consta de estudo apresentado hoje (16) pelo diretor-geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Eloi Fernández e Fernández.

Fernández foi um dos participantes de um debate sobre o pré-sal promovido em São Paulo. Ele disse que a cadeia do petróleo e gás será a maior responsável pelos investimentos no Brasil até 2014.

Segundo Fernández, dos R$ 611 bilhões previstos em investimentos pela indústria para os próximos quatro anos, R$ 378 bilhões (62%) serão aplicados por empresas do setor. Esse valor vai representar metade dos investimentos em infraestrutura do país até 2014.

De acordo com ele, a maior parte desse investimento virá da Petrobras. A estatal anunciou um plano de US$ 270 bilhões (cerca de R$ 430 bilhões) até 2015 e a contratação de mais funcionários. Para Fernández, se o governo federal trabalhar para que outras empresas do setor de petróleo também ampliem seus quadros de pessoal, a geração de empregos passará de 2 milhões.

“O MDIC [Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior] precisa assumir o papel de coordenação. Se tudo correr bem, podemos gerar mais de 2 milhões de empregos”, disse Fernández. “Se não correr, teremos um crescimento de 500 mil vagas.”

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, também participou do debate e confirmou os planos da estatal. O governo federal, adiantou, prepara um plano de estímulo exclusivo à indústria de petróleo e gás para fortalecer o crescimento do setor no Brasil durante os próximos anos. “O país tem que desenvolver sua produção nacional.”

A diretora da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, disse que o órgão trabalha para o desenvolvimento da indústria nacional. A agência, segundo ela, exige de empresas do setor percentuais mínimos de utilização de produtos nacionais em suas operações e, com isso, colabora para a criação de vagas de trabalho.

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São Paulo – A exploração do petróleo da camada do pré-sal deve estimular o crescimento de vários setores da indústria, gerando mais de 2 milhões de empregos até 2020. A estimativa consta de estudo apresentado hoje (16) pelo diretor-geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Eloi Fernández e Fernández.

Fernández foi um dos participantes de um debate sobre o pré-sal promovido em São Paulo. Ele disse que a cadeia do petróleo e gás será a maior responsável pelos investimentos no Brasil até 2014.

Segundo Fernández, dos R$ 611 bilhões previstos em investimentos pela indústria para os próximos quatro anos, R$ 378 bilhões (62%) serão aplicados por empresas do setor. Esse valor vai representar metade dos investimentos em infraestrutura do país até 2014.

De acordo com ele, a maior parte desse investimento virá da Petrobras. A estatal anunciou um plano de US$ 270 bilhões (cerca de R$ 430 bilhões) até 2015 e a contratação de mais funcionários. Para Fernández, se o governo federal trabalhar para que outras empresas do setor de petróleo também ampliem seus quadros de pessoal, a geração de empregos passará de 2 milhões.

“O MDIC [Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior] precisa assumir o papel de coordenação. Se tudo correr bem, podemos gerar mais de 2 milhões de empregos”, disse Fernández. “Se não correr, teremos um crescimento de 500 mil vagas.”

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, também participou do debate e confirmou os planos da estatal. O governo federal, adiantou, prepara um plano de estímulo exclusivo à indústria de petróleo e gás para fortalecer o crescimento do setor no Brasil durante os próximos anos. “O país tem que desenvolver sua produção nacional.”

A diretora da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, disse que o órgão trabalha para o desenvolvimento da indústria nacional. A agência, segundo ela, exige de empresas do setor percentuais mínimos de utilização de produtos nacionais em suas operações e, com isso, colabora para a criação de vagas de trabalho.

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