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Expansão fiscal de Trump subirá juros mais rápido, diz Dudley

As declarações do presidente do Fed de Nova York foram dadas uma semana antes do próximo encontro do Comitê Federal de Mercado Aberto do banco

Fed em Nova York: "Se a política fiscal se tornar mais expansiva e isso der mais apoio à atividade econômica, então provavelmente o Fed retirará o estímulo monetário um pouco mais rápido" (Stan Honda/AFP)
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EFE

Publicado em 5 de dezembro de 2016 às 17h56.

Washington - O presidente do Federal Reserve ( Fed ) de Nova York, William Dudley, reconheceu nesta segunda-feira que se for concretizado o antecipado estímulo fiscal por parte do presidente eleito, Donald Trump , o banco central americano pode elevar os juros de "um pouco mais rápido" do que o esperado pelos analistas do mercado.

"Se a política fiscal se tornar mais expansiva e isso der mais apoio à atividade econômica, então provavelmente o Fed retirará o estímulo monetário um pouco mais rápido", disse Dudley em entrevista à rede de televisão "CNBC".

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As declarações do presidente do Fed de Nova York, um dos membros mais influentes do banco central dirigido por Janet Yellen, foram dadas uma semana antes do próximo encontro do Comitê Federal de Mercado Aberto do banco.

Os mercados dão mais de 90% de chances de que o Fed eleve, em seu encontro de 13 e 14 de dezembro, as taxas de juros de referência em 0,25% - atualmente elas variam de 0,25% a 0,5% - devido à contínua melhora da economia americana.

Dudley, no entanto, afirmou que é ainda "prematuro" avaliar esta questão já que, "por enquanto, não se sabe qual será a política fiscal, o quão grande pode ser a expansão e quando ocorreria".

O presidente eleito antecipou sua intenção de realizar um agressivo e multimilionário plano de expansão fiscal através do investimento em infraestrutura e o corte de impostos como parte de seu programa de revitalização da economia dos EUA.

O Fed disse que seu plano de ajuste monetário será feito de forma gradual, para não afetar a progressiva consolidação da recuperação econômica após a aguda crise financeira, que fez com que o banco mantivesse os juros perto de zero durante nove anos.

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