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Exagerar nos impostos mata a economia, diz Levy

Levy não descartou uma subida de tributos, mas considerou que o aumento de impostos tem de estar ligado ao fortalecimento da taxa de poupança

Joaquim Levy: ele também disse que um possível rebaixamento da nota de risco do Brasil é hoje uma hipótese já afastada (Wilson Dias/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2014 às 13h53.

Brasília - Parlamentares que participaram da reunião com o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy , na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional afirmaram que ele avaliou que "exagerar nos impostos termina matando a economia".

De acordo com deputados ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência EStado, Levy não descartou uma subida de tributos, mas considerou que o aumento de impostos tem de estar ligado ao fortalecimento da taxa de poupança.

O futuro ministro, que ainda participa da reunião ao lado do ministro indicado do Planejamento, Nelson Barbosa, também foi questionado por deputados da oposição sobre os cortes necessários para o ajuste fiscal prometido para o próximo mandato da presidente Dilma Rousseff e sobre qual seria o reajuste na tabela do Imposto de Renda, medida que governo promete enviar ao Congresso.

Apesar disso, segundo parlamentares, Levy não deu respostas diretas e não assumiu compromissos.

De acordo com relatos dos deputados Pauderney Avelino (PSDB-AM) e Rodrigo Maia (DEM-RJ), Joaquim Levy também disse que um possível rebaixamento da nota de risco do Brasil por agências de classificação é hoje uma hipótese já afastada, embora não totalmente eliminada. Esse cenário, teria dito o futuro ministro, dá mais tranquilidade para o trabalho da equipe econômica.

Parlamentares da oposição ainda indagaram Levy sobre qual seria a política do governo para os bancos públicos, visando especialmente a eventuais novos aportes no BNDES.

Segundo o democrata Rodrigo Maia, o futuro ministro não respondeu diretamente sobre a questão do banco de fomento, destacou que cada banco tem a sua importância, mas pontuou que eles terão de se adequar à política econômica.

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O futuro ministro, que ainda participa da reunião ao lado do ministro indicado do Planejamento, Nelson Barbosa, também foi questionado por deputados da oposição sobre os cortes necessários para o ajuste fiscal prometido para o próximo mandato da presidente Dilma Rousseff e sobre qual seria o reajuste na tabela do Imposto de Renda, medida que governo promete enviar ao Congresso.

Apesar disso, segundo parlamentares, Levy não deu respostas diretas e não assumiu compromissos.

De acordo com relatos dos deputados Pauderney Avelino (PSDB-AM) e Rodrigo Maia (DEM-RJ), Joaquim Levy também disse que um possível rebaixamento da nota de risco do Brasil por agências de classificação é hoje uma hipótese já afastada, embora não totalmente eliminada. Esse cenário, teria dito o futuro ministro, dá mais tranquilidade para o trabalho da equipe econômica.

Parlamentares da oposição ainda indagaram Levy sobre qual seria a política do governo para os bancos públicos, visando especialmente a eventuais novos aportes no BNDES.

Segundo o democrata Rodrigo Maia, o futuro ministro não respondeu diretamente sobre a questão do banco de fomento, destacou que cada banco tem a sua importância, mas pontuou que eles terão de se adequar à política econômica.

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