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Eurogrupo dará um ano a mais para Portugal corrigir déficit

Os ministros de Finanças da eurozona e da União Europeia consideram que o país fez ajustes "extremamente duros" e é preciso reconhecer sua "coragem"

Euro sobre a bandeira portuguesa: com a decisão, Portugal já não terá que reduzir o déficit de 2012 para 4,5% do PIB, e sim para 5% (Marcel Salim/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2012 às 11h39.

Bruxelas - Os ministros de Finanças da eurozona e da União Europeia concederão formalmente na próxima semana mais um ano para Portugal corrigir seu déficit excessivo, assim como ocorreu com a Espanha, informaram nesta sexta-feira fontes diplomáticas.

Desta maneira, o Eurogrupo, que se reunirá no dia 8 em Luxemburgo, e o Ecofin, que se encontrará no dia seguinte, darão um pouco mais de oxigênio para Portugal, pois consideram que o país fez ajustes 'extremamente duros' e é preciso reconhecer sua 'coragem', afirmou um diplomata da eurozona.

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Desta maneira, Portugal já não terá que reduzir o déficit de 2012 para 4,5% do PIB, e sim para 5%. Em 2013, terá que reduzir o déficit para 4,5%, e em 2014, até 2,5%.

A troika, formada pela Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE) aceitou em 11 de setembro ampliar em um ano a data limite para Portugal sair do procedimento por déficit excessivo.

O acordo foi avaliado positivamente pelo Eurogrupo em sua última reunião, em Nicósia, porque a prorrogação não aumenta as necessidades financeiras de Portugal.

A ajuda financeira que Portugal recebe da eurozona e do FMI chega a 78 bilhões de euros.

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