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EUA tentam manter presidente do Banco Mundial

Governo dos EUA quer manter o mesmo presidente no Banco Mundial para preservar influência, apesar de apelos de outros países por rodízio

Jim Yong Kim: sul-coreano já recebeu apoio informal da China e da Alemanha e disse que quer segundo mandato (Alex Wong/AFP)
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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2016 às 10h50.

Washington - O governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , atuou nesta quinta-feira para assegurar um novo mandato de cinco anos para Jim Yong Kim como presidente do Banco Mundial .

O apoio declarado ao atual líder busca fortalecer o comando dos EUA na instituição, apesar de pedidos de outros países para que exista um rodízio no comando.

O primeiro mandato de Kim não termina antes de junho do próximo ano, mas os EUA parecem pressionar pelo nome dele para evitar controvérsia com outras nações. Alguns países têm visto com ressalvas os esforços de Kim para reformular essa instituição financeira.

Em comunicado, o secretário do Tesouro, Jacob Lew, afirmou que a presidência atual do Banco Mundial realiza reformas necessárias e que a continuidade do comando garantirá que isso continue a ocorrer. Kim assumiu o posto em 2012.

Nos últimos anos, grupos pela sociedade civil e economias em desenvolvimento têm defendido um papel maior para outros países no comando do Banco Mundial, bem como em relação ao comando do Fundo Monetário Internacional (FMI), que geralmente fica com um europeu - a atual diretora-gerente é a francesa Christine Lagarde.

Neste mês, porém, durante um encontro a portas fechadas, alguns membros do conselho do Banco Mundial declararam apoio a Kim para um segundo mandato, disse uma fonte ligada ao assunto.

Kim já recebeu o apoio informal de vários acionistas importantes da instituição, como a China e a Alemanha, e informou que deseja um segundo mandato.

Nascido na Coreia do Sul, Kim cresceu em Iowa e estudou Medicina e Antropologia em Harvard. Ele fundou uma organização internacional sem fins lucrativos sediada em Boston para promover a saúde e foi reitor do Dartmouth College antes de comandar o Banco Mundial.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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O apoio declarado ao atual líder busca fortalecer o comando dos EUA na instituição, apesar de pedidos de outros países para que exista um rodízio no comando.

O primeiro mandato de Kim não termina antes de junho do próximo ano, mas os EUA parecem pressionar pelo nome dele para evitar controvérsia com outras nações. Alguns países têm visto com ressalvas os esforços de Kim para reformular essa instituição financeira.

Em comunicado, o secretário do Tesouro, Jacob Lew, afirmou que a presidência atual do Banco Mundial realiza reformas necessárias e que a continuidade do comando garantirá que isso continue a ocorrer. Kim assumiu o posto em 2012.

Nos últimos anos, grupos pela sociedade civil e economias em desenvolvimento têm defendido um papel maior para outros países no comando do Banco Mundial, bem como em relação ao comando do Fundo Monetário Internacional (FMI), que geralmente fica com um europeu - a atual diretora-gerente é a francesa Christine Lagarde.

Neste mês, porém, durante um encontro a portas fechadas, alguns membros do conselho do Banco Mundial declararam apoio a Kim para um segundo mandato, disse uma fonte ligada ao assunto.

Kim já recebeu o apoio informal de vários acionistas importantes da instituição, como a China e a Alemanha, e informou que deseja um segundo mandato.

Nascido na Coreia do Sul, Kim cresceu em Iowa e estudou Medicina e Antropologia em Harvard. Ele fundou uma organização internacional sem fins lucrativos sediada em Boston para promover a saúde e foi reitor do Dartmouth College antes de comandar o Banco Mundial.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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