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EUA podem rever restrições à carne suína brasileira

Depois da visita de Dilma Rousseff a Washington em abril, 13 estados podem ser liberados das restrições

Apesar de importarem grande quantidade de carne suína, os EUA também exportam, o que dificulta aos produtores brasileiros a venda de grandes volumes para o país (Germano Lüders/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2012 às 08h58.

Brasília – As restrições dos norte-americanos à carne suína brasileira devem sofrer alterações depois da visita da presidente Dilma Rousseff a Washington, nos Estados Unidos, em abril. Ela visitará o país entre os dias 9 e 11 do próximo mês. O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, disse à Agência Brasil que está confiante na abertura do mercado norte-americano ao produto brasileiro.

“Já me acenaram com a liberação de [outros] 13 estados, além de Santa Catarina [o que ocorreu em janeiro] e eu saí bem otimista do encontro [com autoridades norte-americanas]. Agora, temos uma viagem aos Estados Unidos da presidente Dilma. Eu quero, inclusive, acompanhá-la e trazer alguma coisa mais objetiva de lá”, disse o ministro.

Apesar de importarem grande quantidade de carne suína, os Estados Unidos também exportam, o que dificulta aos produtores brasileiros a venda de grandes volumes para o país. Em janeiro, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (cuja sigla em inglês é Usda) comunicou o reconhecimento de equivalência do serviço de inspeção de carne suína do Brasil.

No documento, o órgão norte-americano autoriza a habilitação de frigoríficos de Santa Catarina para a exportação de carne suína in natura aos Estados Unidos. O reconhecimento norte-americano sobre o produto brasileiro, segundo especialistas do governo, pode ajudar a derrubar barreiras nas negociações, que duram anos, com dois dos maiores importadores mundiais de carne suína: o Japão e a Coreia do Sul - mercados de mais de US$ 1 bilhão em importações do produto.

Na semana passada, o subsecretário de Estado norte-americano, William Burns, ao visitar o Brasil, foi cobrado pelo secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Ruy Nogueira, sobre as barreiras impostas a alguns produtos brasileiros e a revisão do Tratado de Cooperação Econômica e Comercial (cuja sigla em inglês é Teca).

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Tovar Nunes, disse que Burns se reuniu com Nogueira depois de conversar com o chanceler Antononio Patriota. Os temas econômicos e a visita da presidenta a Washington predominaram na reunião.

No próximo dia 14, representantes dos ministérios das Relações Exteriores e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior irão a Washington, capital norte-americana, para tratar sobre o Teca – que estabelece as linhas de discussão para as áreas de comércio e investimento.

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Brasília – As restrições dos norte-americanos à carne suína brasileira devem sofrer alterações depois da visita da presidente Dilma Rousseff a Washington, nos Estados Unidos, em abril. Ela visitará o país entre os dias 9 e 11 do próximo mês. O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, disse à Agência Brasil que está confiante na abertura do mercado norte-americano ao produto brasileiro.

“Já me acenaram com a liberação de [outros] 13 estados, além de Santa Catarina [o que ocorreu em janeiro] e eu saí bem otimista do encontro [com autoridades norte-americanas]. Agora, temos uma viagem aos Estados Unidos da presidente Dilma. Eu quero, inclusive, acompanhá-la e trazer alguma coisa mais objetiva de lá”, disse o ministro.

Apesar de importarem grande quantidade de carne suína, os Estados Unidos também exportam, o que dificulta aos produtores brasileiros a venda de grandes volumes para o país. Em janeiro, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (cuja sigla em inglês é Usda) comunicou o reconhecimento de equivalência do serviço de inspeção de carne suína do Brasil.

No documento, o órgão norte-americano autoriza a habilitação de frigoríficos de Santa Catarina para a exportação de carne suína in natura aos Estados Unidos. O reconhecimento norte-americano sobre o produto brasileiro, segundo especialistas do governo, pode ajudar a derrubar barreiras nas negociações, que duram anos, com dois dos maiores importadores mundiais de carne suína: o Japão e a Coreia do Sul - mercados de mais de US$ 1 bilhão em importações do produto.

Na semana passada, o subsecretário de Estado norte-americano, William Burns, ao visitar o Brasil, foi cobrado pelo secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Ruy Nogueira, sobre as barreiras impostas a alguns produtos brasileiros e a revisão do Tratado de Cooperação Econômica e Comercial (cuja sigla em inglês é Teca).

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Tovar Nunes, disse que Burns se reuniu com Nogueira depois de conversar com o chanceler Antononio Patriota. Os temas econômicos e a visita da presidenta a Washington predominaram na reunião.

No próximo dia 14, representantes dos ministérios das Relações Exteriores e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior irão a Washington, capital norte-americana, para tratar sobre o Teca – que estabelece as linhas de discussão para as áreas de comércio e investimento.

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